5.31.2007

pontos em andamento

Pontos imensos, multidimensionais sobrepõe-se coloridos para formar a paisagem fluvial que faz gesticular o banheiro ao chamar pelos pequenos reguilas saltitantes, do alto tronco ao azul celeste.

São fontes de luz que se aglutinam para criar a realidade, não paisagem mas cena de género. Esvai-se ao fechar as pálpebras sonolentas, iniciando a viagem nessa corrente de luz que cedo chegará à funda catarata criando o feixe enclausurado no negro fio.

O lume sem sombra rodopia, qual bola de fogo, em amena brisa que nos embala ao som do silêncio zumbidor. Espera a faísca cortante para impelir ao pensamento.

Constrói vontades indesejáveis. Electrocutado, torna-se elementos criador, concebe e deixa nascer a vontade de construir.

É a verdade indesejável do tom azul que à casa torna após a longa viagem rumo ao lar. Água e luz, pedra e cal alimentam-se a si mesmos para se criarem de novo. Não nascem, parem-se uma e outra vez, já dizia Leão XII.