5.06.2013

A Tábua de Flandres


Obra viciante de Arturo Pérez-Reverte. Já me tinham avisado que era um valor seguro. Percebo agora porquê.
Policial de primeira que apetece continuar, bem estruturado e envolto em mistério. A narrativa enreda-se em torno de uma obra de Van Huys, primitivo flamengo de quinhentos e os seus intérpretes, em novecentos. A história desenrola-se numa trama de crime e a arte que vai fluindo por intermédio de um misterioso jogo de xadrez, a lembrar Nabokov. Primoroso na rede sempre cativante que cria, com final improvável, de qualidade, sem fronteiras definidas entre o bom e o vilão. Delicioso.