Porto, anos 50, gentes fluíam pelas ruas movimentadas da baixa, guardando, em si, nomes insondáveis, aqui alumiados por essa mesma lâmpada de tungsténio que me dá vida.
Todos originais, fazem parte de um livro de termos de onde retirei esta lista impar de nomes inusitados.
Para vocês, cá vai o top 25 das anónimas celebridades que aqui alcançam a imortalidade.
Gemialde Celeste E.
Hortênsia M.
Leontina S.
Zina B.
Bernardette A.
Maria Georgette B.
Quitéria R.
Zulmira C.
Arlette C.
Ortelinda O.
Azuil G.
Claudemiro T.
Porcina F.
Aldegundes L.
Filinto C.
Balbina G.
Isolete Laura S.
Bertila S.
Judia Morena F.
José Isménio J.
Dorinda S.
Benilde S.
Georgette S.
Leopoldina M.
5.29.2006
5.24.2006
5.19.2006
Confidências de um transeunte
As representações sociais envolvem-nos sem sequer darmos por isso.
Gente há que nos julga pela aparência, pela profissão, pela atitude ou simplesmente pela sugestão de passados vividos.
No mundo das ilusões, somos confundidos pelo que fazemos. E é ver gente entrar e sair a cochichar pela estranha indumentária que usamos ou pela cordialidade com que tratamos o transeunte anónimo.
Se somos simpáticos, ouvimos, à saída, um piropo sobre a nossa postura descontraída. Se rimos e mostramos empatia pelas dificuldades alheias, somos bafejados pelo estranho aroma do desabafo pessoal.
Toda a gente gosta de ser ouvida, adora que se lhe preste atenção. Porém, um pouco de q.b. é fundamental para que não nos tomem como fonte dos desejos e nos transformem em conselheiros matrimoniais.
Pela idade, também percebemos diferentes métodos de análise psicológica do eu escondido.
Novatos, extasiados por verem alguém diferente no lugar do morto-vivo, dão risadinhas intrigantes e irrequietas enquanto tentam manter uma postura o mais séria possível.
Trintões, tentam uma abordagem cool, não querem dar parte de fraco diante de um igual, tratam-nos pelo nome e entram com uma ou outra palavra mais informal para desanuviar o ambiente.
Entradotes, admirados com a laroquice do receptor, ficam na ponte das palavras, entre um seu e um teu, apalpando terreno enquanto esperam pela resposta, para depois replicar à altura.
E nisto tudo, ninguém conhece o ser por detrás da faceta.
- Gostava de ser assim, sempre com um sorriso sincero...
Mas que raio, conhecem assim tão bem o outro para o dizer de ânimo leve?
Quem sabe se por trás do sorriso não está outro qualquer abestalhado que espera a oportunidade para sorver mais uma ou outra inconfidência?
É que, por detrás da máscara trivial, sou um coleccionador de sonhos, não alheios, mas próprios.
Gente há que nos julga pela aparência, pela profissão, pela atitude ou simplesmente pela sugestão de passados vividos.
No mundo das ilusões, somos confundidos pelo que fazemos. E é ver gente entrar e sair a cochichar pela estranha indumentária que usamos ou pela cordialidade com que tratamos o transeunte anónimo.
Se somos simpáticos, ouvimos, à saída, um piropo sobre a nossa postura descontraída. Se rimos e mostramos empatia pelas dificuldades alheias, somos bafejados pelo estranho aroma do desabafo pessoal.
Toda a gente gosta de ser ouvida, adora que se lhe preste atenção. Porém, um pouco de q.b. é fundamental para que não nos tomem como fonte dos desejos e nos transformem em conselheiros matrimoniais.
Pela idade, também percebemos diferentes métodos de análise psicológica do eu escondido.
Novatos, extasiados por verem alguém diferente no lugar do morto-vivo, dão risadinhas intrigantes e irrequietas enquanto tentam manter uma postura o mais séria possível.
Trintões, tentam uma abordagem cool, não querem dar parte de fraco diante de um igual, tratam-nos pelo nome e entram com uma ou outra palavra mais informal para desanuviar o ambiente.
Entradotes, admirados com a laroquice do receptor, ficam na ponte das palavras, entre um seu e um teu, apalpando terreno enquanto esperam pela resposta, para depois replicar à altura.
E nisto tudo, ninguém conhece o ser por detrás da faceta.
- Gostava de ser assim, sempre com um sorriso sincero...
Mas que raio, conhecem assim tão bem o outro para o dizer de ânimo leve?
Quem sabe se por trás do sorriso não está outro qualquer abestalhado que espera a oportunidade para sorver mais uma ou outra inconfidência?
É que, por detrás da máscara trivial, sou um coleccionador de sonhos, não alheios, mas próprios.
5.18.2006
pensamento transviado, made by avó micas
Não devemos comer tudo o que se nos oferece, devemos antes trincar aquilo mais apetece.
Avó Micas
5.12.2006
pensamento transviado naturalmente refrescante
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Lavoisier
5.11.2006
pensamento transviado em saquinho de açucar
Uma pessoa para compreender tem de se transformar.
Saint-Exupéry
5.10.2006
pensamentos transviados xviii
Cuidado com as ideais boas e novas! É que as boas normalmente não são novas e as novas normalmente não são boas...
Anónimo
5.08.2006
Floresta do degredo
Um coelho corria pela floresta quando viu uma girafa a acender um charro:
- Óh girafa! Pára de fumar essa cena que te faz mal e vamos correr pela floresta!
Vais ver como te vais sentir muito melhor!!!
A girafa pensa e responde:
- Tens razão, coelho, bora nessa!
Assim, deixou o charro e foi correr com o coelho.
Mais à frente encontram um urso a cheirar cola.
Olham-se e o coelho replica:
- Óh urso, deixa essa merda! Essa treta só te faz mal, vem mas é
correr connosco e sentir o ar puro dentro dos teus pulmões!
De um salto, o urso junta-se aos dois, até que encontram um elefante a snifar cocaína.
- Óh elefante, estás maluco! Dás cabo de ti com essas merdas! Vem connosco correr pela floresta!
O elefante pensa um pouco e resolve juntar-se ao grupo, que metros à frente encontra o leão a injectar heroína.
Mais uma vez, o nosso amigo coelho pára-o dizendo:
- Óh leão, deixa-te de merdas e vem correr...
Ainda falava quando leva uma patada do leão que o põe KO.
Os outros animais revoltados perguntaram:
- Estás maluco? Por que fizeste isso? O rapaz a cuidar da nossa saúde e é assim que se trata o pobre coelho?
O leão, magânimo replica:
- Sempre que o cabrão do coelho toma ecstasy, faz-me correr feito um idiota pela floresta !!!
- Óh girafa! Pára de fumar essa cena que te faz mal e vamos correr pela floresta!
Vais ver como te vais sentir muito melhor!!!
A girafa pensa e responde:
- Tens razão, coelho, bora nessa!
Assim, deixou o charro e foi correr com o coelho.
Mais à frente encontram um urso a cheirar cola.
Olham-se e o coelho replica:
- Óh urso, deixa essa merda! Essa treta só te faz mal, vem mas é
correr connosco e sentir o ar puro dentro dos teus pulmões!
De um salto, o urso junta-se aos dois, até que encontram um elefante a snifar cocaína.
- Óh elefante, estás maluco! Dás cabo de ti com essas merdas! Vem connosco correr pela floresta!
O elefante pensa um pouco e resolve juntar-se ao grupo, que metros à frente encontra o leão a injectar heroína.
Mais uma vez, o nosso amigo coelho pára-o dizendo:
- Óh leão, deixa-te de merdas e vem correr...
Ainda falava quando leva uma patada do leão que o põe KO.
Os outros animais revoltados perguntaram:
- Estás maluco? Por que fizeste isso? O rapaz a cuidar da nossa saúde e é assim que se trata o pobre coelho?
O leão, magânimo replica:
- Sempre que o cabrão do coelho toma ecstasy, faz-me correr feito um idiota pela floresta !!!
Enviado por e-mail por JPMiranda
5.04.2006
Novas do passado
Em pleno século XVI, Antonio de Mendoza, nomeado 1º vice-rei da Nova Espanha (1535-1550), envia para a corte de Carlos V uma descrição da história e sociedade dos povos nativos do México, designado por Codex Mendoza (c. 1541).
Este documento ilustrado, guardado na Bodleian Library em Oxford, traça os usos e costumes dos Aztecas desde o estabelecimento de Tenochtitlan, c. 1325, até às conquistas bárbaras de Córtez (1519-21), passando pela formação da Tripla Aliança Azteca.
Combinando grafismo autóctone com escrita latina, foi elaborado por nativos sob a direcção de anónimos frades, com o aval do bispo do México - Juan de Zumárraga. Relata aspectos quotidianos da sociedade mexicana, incluindo dados políticos, militares, etnográficos, dando uma imagem global do dia-a-dia dos indígenas.
Dividido em três partes, o manuscrito é considerada a pedra de roseta da civilização Azteca.
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