Ontem, em audições radiofónicas, sintonizei a Prova Oral, na Antena 3. Programa sobre blogs, especialmente sobre mais um que publicou.
Aproveito este nosso cantinho recôndito para bojardar algumas considerações existenciais que me assomaram naquele momento.
Antes de mais, é de bom agoiro a profusão de livros tendo por base as inúmeras arestas existentes, parece-me ser sintomático de uma lufada de ar fresco na poeirenta papelada que começava a cair em desuso.
Nova interessante e pertinente, também, o facto destes formatos estarem na moda e de já prognosticarem o seu fim... é que no início do século XX fez-se o mesmo em relação à arte e ela aí está, a clamar por atenção.
Porém, nem tudo são rosas... Pseudo-intelectualóides alternativos [obrigado Gaja Boa pela dica] dizem que não têm tempo para ler outros blogs da pseudo-comunidade. Manifestam a sua falta de disponibilidade para se divertirem ao ler um ou de reflectirem ao passar os olhos por outro... É triste a realidade desses que não têm tempo para, sequer, navegar dois minutos por outros locais onde nunca passaram e onde sabem que não voltarão!
Será que esses ditos pseudo têm tempo para respirar, é que quem escreve por cá e não visita outros similares ou divergentes, não deve ter tempo sequer para os lavar no bidé (ou bidet?)!
E que dizer daquela mania imberbe dos que pretendem ser, pela publicação de uma resma, escritores? Será que nunca provaram canja de galinha!? Será que ainda não perceberam que, para se ser escritor, precisam de consultar o dicionário da língua portuguesa!? Será que têm a veleidade de se auto-carimbar sem referências!? E que dizer do sentimento dilacerante de, ao ler os verdadeiros, perceberem que nunca conseguirão escrever assim!? Não lhes dói ou não sentem o toque!? São insensíveis à dor!? E consciência, existe!? E pudor, sabem o que é!?
Isto tudo para dizer que tem sido por aí publicada muita barbaridade, numa política pouco qualitativa de edição, que me parece enganosa e capaz de desacreditar o livro como espaço de boa escrita - literária ou não.
Aproveito este nosso cantinho recôndito para bojardar algumas considerações existenciais que me assomaram naquele momento.
Antes de mais, é de bom agoiro a profusão de livros tendo por base as inúmeras arestas existentes, parece-me ser sintomático de uma lufada de ar fresco na poeirenta papelada que começava a cair em desuso.
Nova interessante e pertinente, também, o facto destes formatos estarem na moda e de já prognosticarem o seu fim... é que no início do século XX fez-se o mesmo em relação à arte e ela aí está, a clamar por atenção.
Porém, nem tudo são rosas... Pseudo-intelectualóides alternativos [obrigado Gaja Boa pela dica] dizem que não têm tempo para ler outros blogs da pseudo-comunidade. Manifestam a sua falta de disponibilidade para se divertirem ao ler um ou de reflectirem ao passar os olhos por outro... É triste a realidade desses que não têm tempo para, sequer, navegar dois minutos por outros locais onde nunca passaram e onde sabem que não voltarão!
Será que esses ditos pseudo têm tempo para respirar, é que quem escreve por cá e não visita outros similares ou divergentes, não deve ter tempo sequer para os lavar no bidé (ou bidet?)!
E que dizer daquela mania imberbe dos que pretendem ser, pela publicação de uma resma, escritores? Será que nunca provaram canja de galinha!? Será que ainda não perceberam que, para se ser escritor, precisam de consultar o dicionário da língua portuguesa!? Será que têm a veleidade de se auto-carimbar sem referências!? E que dizer do sentimento dilacerante de, ao ler os verdadeiros, perceberem que nunca conseguirão escrever assim!? Não lhes dói ou não sentem o toque!? São insensíveis à dor!? E consciência, existe!? E pudor, sabem o que é!?
Isto tudo para dizer que tem sido por aí publicada muita barbaridade, numa política pouco qualitativa de edição, que me parece enganosa e capaz de desacreditar o livro como espaço de boa escrita - literária ou não.
O descrédito é geral, mantém a venda dos clássicos, é certo, mas coloca os novatos promissores, numa posição inglória (essa mesmo!?) pelo mediatismo e pela sobrevivência literária...
Que sirva a quem de direito, porque isto de bojardar é para quem quer, não para quem pode!
5 comentários:
Quanto aos blogues serem para quem copula de várias formas(fig. forde) - tens escrito poucas histórias Pepe, será falta de tempo? :D:D:D
Como em Portugal se lê pouco, criou-se mais essa máxima do politicamente correcto que mais vale ler qualquer coisa que coisa nenhuma, e assim esses seres imberbes e pouco promissores vão pululando pelos escaparates!
A mim é igual ao litro, cada um faz a sua selecção, para mim a vida é demasiado curta para perder tempo a ler algumas merdas que para aí andam nas livrarias.
E agora vou bojardar para outra freguesia! ;-)
Um Abraço Solidário
Quem têm o hábito de ler e comprar livros, e neste caso refiro-me a Literatura, sabe plenamente bem que em cada cinquenta livros editados, há um que corresponde a este parâmetro e normalmente é o insucesso de vendas. Agora que actualmente existem livros para todos os gostos e feitios e muitos deles com uma qualidade muitíssimo duvidosa, é uma realidade que não poderemos fugir. Só que há aqui um qui pro quo, é que esta porcaria vende. Não critico quem lê Nicholas Sparks, Margarida Rebelo Pinto ou o Coelho, eu pura e simplesmente não leio, não sei se são bons ou maus, são-me completamente indifirentes, os livros e a opinião deles.
Cada um tem que fazer as opções que pretende.
Um abraço
Infelizmente há mta masturbação mental por ai...E os blogs servem para as ejaculações / diarreia desses iluminados!
Abraço grande da Zona Franca
Acho que já biloquiámos sobre isto mas voltamos ao mesmo.
Podemos ter o jeito para aglomerar as letras e construir algo de diferente mas que seria de nós se não lessemos Eco, Borges, Marquez, Salgari, Dumas, Camus, A Maria, A Gina?!
Mesmo que tenhamos o bichinho temos que saber aprender e aproveitar os ensinamentos de quem por cá já passou.
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