As representações sociais envolvem-nos sem sequer darmos por isso.
Gente há que nos julga pela aparência, pela profissão, pela atitude ou simplesmente pela sugestão de passados vividos.
No mundo das ilusões, somos confundidos pelo que fazemos. E é ver gente entrar e sair a cochichar pela estranha indumentária que usamos ou pela cordialidade com que tratamos o transeunte anónimo.
Se somos simpáticos, ouvimos, à saída, um piropo sobre a nossa postura descontraída. Se rimos e mostramos empatia pelas dificuldades alheias, somos bafejados pelo estranho aroma do desabafo pessoal.
Toda a gente gosta de ser ouvida, adora que se lhe preste atenção. Porém, um pouco de q.b. é fundamental para que não nos tomem como fonte dos desejos e nos transformem em conselheiros matrimoniais.
Pela idade, também percebemos diferentes métodos de análise psicológica do eu escondido.
Novatos, extasiados por verem alguém diferente no lugar do morto-vivo, dão risadinhas intrigantes e irrequietas enquanto tentam manter uma postura o mais séria possível.
Trintões, tentam uma abordagem cool, não querem dar parte de fraco diante de um igual, tratam-nos pelo nome e entram com uma ou outra palavra mais informal para desanuviar o ambiente.
Entradotes, admirados com a laroquice do receptor, ficam na ponte das palavras, entre um seu e um teu, apalpando terreno enquanto esperam pela resposta, para depois replicar à altura.
E nisto tudo, ninguém conhece o ser por detrás da faceta.
- Gostava de ser assim, sempre com um sorriso sincero...
Mas que raio, conhecem assim tão bem o outro para o dizer de ânimo leve?
Quem sabe se por trás do sorriso não está outro qualquer abestalhado que espera a oportunidade para sorver mais uma ou outra inconfidência?
É que, por detrás da máscara trivial, sou um coleccionador de sonhos, não alheios, mas próprios.
Gente há que nos julga pela aparência, pela profissão, pela atitude ou simplesmente pela sugestão de passados vividos.
No mundo das ilusões, somos confundidos pelo que fazemos. E é ver gente entrar e sair a cochichar pela estranha indumentária que usamos ou pela cordialidade com que tratamos o transeunte anónimo.
Se somos simpáticos, ouvimos, à saída, um piropo sobre a nossa postura descontraída. Se rimos e mostramos empatia pelas dificuldades alheias, somos bafejados pelo estranho aroma do desabafo pessoal.
Toda a gente gosta de ser ouvida, adora que se lhe preste atenção. Porém, um pouco de q.b. é fundamental para que não nos tomem como fonte dos desejos e nos transformem em conselheiros matrimoniais.
Pela idade, também percebemos diferentes métodos de análise psicológica do eu escondido.
Novatos, extasiados por verem alguém diferente no lugar do morto-vivo, dão risadinhas intrigantes e irrequietas enquanto tentam manter uma postura o mais séria possível.
Trintões, tentam uma abordagem cool, não querem dar parte de fraco diante de um igual, tratam-nos pelo nome e entram com uma ou outra palavra mais informal para desanuviar o ambiente.
Entradotes, admirados com a laroquice do receptor, ficam na ponte das palavras, entre um seu e um teu, apalpando terreno enquanto esperam pela resposta, para depois replicar à altura.
E nisto tudo, ninguém conhece o ser por detrás da faceta.
- Gostava de ser assim, sempre com um sorriso sincero...
Mas que raio, conhecem assim tão bem o outro para o dizer de ânimo leve?
Quem sabe se por trás do sorriso não está outro qualquer abestalhado que espera a oportunidade para sorver mais uma ou outra inconfidência?
É que, por detrás da máscara trivial, sou um coleccionador de sonhos, não alheios, mas próprios.
7 comentários:
E isso é que é o essencial, o que somos cá dentro, os sonhos próprios que transportamos dentro de nós! E estarmos bem com o que somos!
Um abraço
Kiko:
posso ser honesta?
Deixa lá. Tás a demorar muito tempo a responder e por isso digo na mesma:
Gosto de ti, pá!
periférico: sem tirar nem por! ;9 abraço
maria pedro: claro!
maria pedro: bery caind iu are! me like comment and iu tu! ;) bj
As pessoas são bem mais complicadas do que aquilo que querem transparecer. O ser humano é um bicho dificil de entender e não há um único individuo que assim não seja. Um abraço
Quem vê caras, não vê corações...
Sonhar é importante, mas mais importante é transformar os sonhos em realidade...
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