O Café Ceuta, situa-se, tal como os anteriores, nas ruas quentes da nova noite portuense. É hoje, porém, uma leve sombra do brilho da sua abertura em Julho de 1953. Frequentado pelos "habitués" das livrarias das redondezas, é ainda ponto de encontro de gentes activas de ontem, com tempo para reviver, agora.
O edifício é caracterizador do tempo da fundação, com friso de pintura a fresco da autoria de Coelho Figueiredo e lambris forrados a mármore onde encaixam os espelhos cristalinos, já embaciados pelos inúmeros arranjos de cabelos de donzelas casamenteiras e alinhamentos de gravatas de senhores de outrora.
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