Estranhos espaços os que habitámos! Como se estivéssemos confinados à presença assídua de uma gaiola geográfica que nos imprime uma estada.
Somos, por isso, o reflexo de um contexto, antes, de um estado de graça colectivo que nos indica uma conduta, um rumo a seguir. Como se não tivéssemos direito a opinar sobre onde, quando e como trabalhar o nosso destino.
Moldados pelos que nos rodeiam, vivemos um mundo concreto, num espaço designado, com barreiras mentais profundas, aplicadas a nós e aos que connosco vegetam.
Três vezes realidade é o caminho que o grupo nos indica.
Somos, por isso, o reflexo de um contexto, antes, de um estado de graça colectivo que nos indica uma conduta, um rumo a seguir. Como se não tivéssemos direito a opinar sobre onde, quando e como trabalhar o nosso destino.
Moldados pelos que nos rodeiam, vivemos um mundo concreto, num espaço designado, com barreiras mentais profundas, aplicadas a nós e aos que connosco vegetam.
Três vezes realidade é o caminho que o grupo nos indica.
Vives aqui, com isto e aquilo e sem mais aquele objecto porque não é para ti, é para o outro!
Designámos pertences e sentimentos como se fossem todos iguais, quando não se aplicam, damos-lhe um exemplo prático e torna-se, desde logo, parecido com, logo, explicado.
É explicado, logo existe!
Tens fé, logo pensas no bem comum!
Acreditas no milagre, logo és crente!
Tudo é real e toda a explicação é válida, mesmo que o fenómeno não esteja explicado.
A irrealidade, não tem espaço, não existe, não pensa, não vive! É a estultícia de que falava Erasmus e quem a elogiar, não é estulto, é estultíssimo!
Então, se fomos designados para determinado local, não teremos nós o direito libertário de sermos irreais, de idealizarmos, de vivermos algo que vai para além da prisão última que é a consciência!?
Voto contra o destacamento por conveniência, dos lugares onde se vive!
Voto na liberdade de não existir!
Voto pela qualidade da vida irreal e da possibilidade de voar sem levantar!
Exijo viver como quero, sem paredes e sem ser obrigado a seguir o bom caminho que nos leva à velhice!
Designámos pertences e sentimentos como se fossem todos iguais, quando não se aplicam, damos-lhe um exemplo prático e torna-se, desde logo, parecido com, logo, explicado.
É explicado, logo existe!
Tens fé, logo pensas no bem comum!
Acreditas no milagre, logo és crente!
Tudo é real e toda a explicação é válida, mesmo que o fenómeno não esteja explicado.
A irrealidade, não tem espaço, não existe, não pensa, não vive! É a estultícia de que falava Erasmus e quem a elogiar, não é estulto, é estultíssimo!
Então, se fomos designados para determinado local, não teremos nós o direito libertário de sermos irreais, de idealizarmos, de vivermos algo que vai para além da prisão última que é a consciência!?
Voto contra o destacamento por conveniência, dos lugares onde se vive!
Voto na liberdade de não existir!
Voto pela qualidade da vida irreal e da possibilidade de voar sem levantar!
Exijo viver como quero, sem paredes e sem ser obrigado a seguir o bom caminho que nos leva à velhice!
Assim se vivia em Armilla, antes de ser destruída pela vã lucidez da humanidade.
5 comentários:
Até quero ver qdo puseres aqui a cidade perfeita de F.Loyd Wright...
Curiosamente, este é o melhor texto que li hoje na blogosfera, embora note que há muitos bloggers com a mesma preocupação, entre os quais que incluo (!): fugir à rotina e viver a vida com dignidade. Embora utópico, seria muito bom viver sem telhados ou muros - livres!
Bom post!
Já somos alguns, havemos de ser mais.
Let's swim to the moon,
Let's climb through the tide
Penetrate the evenin' that the
City sleeps to hide
Let's swim out tonight, love
It's our turn to try
Parked beside the ocean
On our moonlight drive
E votas tu muito bem!;-)
Apoiado!
Um abraço
Voto por não estarmos satisfeitos só porque sim!
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