Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
Natália Correia - 3 de Abril de 1982
5 comentários:
Muito bem colocado...
Abraço
eh eh eh
ui, havia de ser assim!
na mouche!!
Escolher o que de pior existe na poesia de Natália Correia é de mau gosto... mas gostos não se discutem!
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