Há uma certa esquizofrenia nas instituições portuguesas.
Ora motivados pela deriva estratégica, ora pela incapacidade organizativa, ora ainda pela dificuldade em delegar, empreender, inovar ou, simplesmente, simplificar a mensagem.
Incapaz de se centrar nas funções nucleares que deve empreender e que lhe dá significado, logo deriva numa bipolaridade entre o que quer fazer mas não tem capacidade vs o que deve fazer mas não sabe como.
A ideia parece abstracta, mas se reparamos, por exemplo, no mar de páginas institucionais, de perfis de facebook e de twitters actualizados à semana e que se apresentam como a face de um designer mas não o objecto de um cliente logo se concretiza a esquizofrenia das organizações.
A máxima organizativa "keep it simple" parece estar alheada da decisão e o foco no cliente parece ter sido enviado para segundo plano numa sede egocêntrica que vê o resultado não como evidência de um processo contínuo e moldável, mas como um objecto intangível e imensurável.
Sem resultado e sem aferição do processo que lhe deu corpo, nada será medido, nada será apurado, nada se poderá optimizar, melhorar, avaliar e valorizar.
Claro que os bons exemplos serão sempre bons, mas será que os medianos e os medíocres não se afundarão ainda mais num mar de informação em que quem não se destaca morre? Será que os decisores não se apercebem que contribuem para o próprio fim, quando se afastam da simplicidade organizativa e do foco no cliente?
Talvez o saibam ou talvez nem sequer façam ideia do que se escreve por aqui. De toda a forma a sua bipolaridade impedirá sempre o esclarecimento que se impõe quando se tem em mãos a responsabilidade da decisão.
Ora motivados pela deriva estratégica, ora pela incapacidade organizativa, ora ainda pela dificuldade em delegar, empreender, inovar ou, simplesmente, simplificar a mensagem.
Incapaz de se centrar nas funções nucleares que deve empreender e que lhe dá significado, logo deriva numa bipolaridade entre o que quer fazer mas não tem capacidade vs o que deve fazer mas não sabe como.
A ideia parece abstracta, mas se reparamos, por exemplo, no mar de páginas institucionais, de perfis de facebook e de twitters actualizados à semana e que se apresentam como a face de um designer mas não o objecto de um cliente logo se concretiza a esquizofrenia das organizações.
A máxima organizativa "keep it simple" parece estar alheada da decisão e o foco no cliente parece ter sido enviado para segundo plano numa sede egocêntrica que vê o resultado não como evidência de um processo contínuo e moldável, mas como um objecto intangível e imensurável.
Sem resultado e sem aferição do processo que lhe deu corpo, nada será medido, nada será apurado, nada se poderá optimizar, melhorar, avaliar e valorizar.
Claro que os bons exemplos serão sempre bons, mas será que os medianos e os medíocres não se afundarão ainda mais num mar de informação em que quem não se destaca morre? Será que os decisores não se apercebem que contribuem para o próprio fim, quando se afastam da simplicidade organizativa e do foco no cliente?
Talvez o saibam ou talvez nem sequer façam ideia do que se escreve por aqui. De toda a forma a sua bipolaridade impedirá sempre o esclarecimento que se impõe quando se tem em mãos a responsabilidade da decisão.
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