Obra viciante de Arturo Pérez-Reverte.
Já me tinham avisado que era um valor seguro. Percebo agora porquê.
Policial de primeira que apetece continuar, bem estruturado e envolto em
mistério. A narrativa enreda-se em torno de uma obra de Van Huys, primitivo
flamengo de quinhentos e os seus intérpretes, em novecentos. A história
desenrola-se numa trama de crime e a arte que vai fluindo por intermédio de um
misterioso jogo de xadrez, a lembrar Nabokov. Primoroso na rede sempre
cativante que cria, com final improvável, de qualidade, sem fronteiras
definidas entre o bom e o vilão. Delicioso.
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