Dias assim são enfado. São de marfim: frios e duros. Chamam-nos à realidade que não queríamos acreditar.
Dias assim são enfado. São cruéis: gumes afiados. Deixam-nos perceber a triste realidade da maralha humana que nos rodeia.
Dias assim são enfado. Tristonhos e sufocantes por perceber que rês má é difícil de retomar o trilho da humanidade.
Dias assim são sufocantes. Sufocam o impropério que sai com vontade de atingir o pequeno verme que se diz humano.
Dias assim são uma merda. Vejo que estive sempre errado quando defendi a tendência humana para a partilha igualitária.
Por mais argumentos que se use, volta tudo à velha tacanhez que os caracteriza.
Olha Outro, amigo meu, verdadeiro merecedor de homenagem, que se fodam esses gajos.
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