6.27.2005

O Aroma da Goiaba





Ao grande Judas devo o prazer de ter, diante mim, mais um livro do Gabito!


Desta vez, a Dom Quixote edita um conjunto de entrevistas publicadas em 1982 de Plinio Apuleyo Mendoza ao seu amigo Gabo.

Com esta compilação de entrevistas, buscam a génese de contos e romances que transformaram Márquez no ícone de muitos seres pensantes...

Cá vai o teaser para quem o apanhar!


Si formalmente El olor de la guayaba es una prolongada conversación del escritor y periodista Plinio Apuleyo Mendoza con su viejo amigo Gabriel García Márquez -lo que da ocasión a éste para desgranar con vivacidad sus remembranzas, juicios, opiniones y convicciones- sus contenidos van mucho más allá: en El olor de la guayaba bien pueden encontrarse las claves de un proceso, creador y creativo, de singular riqueza. De la mano de Mendoza, García Márquez desvela el mundo que refleja su obra -hasta transfigurarlo- con la magia de la palabra: la calidez y el color del Caribe, el universo mítico de sus pobladores, la extraña mentalidad de sus extraños prohombres y caudillos. Una obra en la que el compromiso con la emoción y el compromiso con la razón se dan la mano, para ofrecer la más sugerente aproximación a un ser que de puro complejo puede permitirse el lujo de ser nítido.

Palavras soltas à volta de uma imagem!




Praia,

Sol,

Bifes,

Peteca,

Compañeros,

Diversão

....

Douro acima...até à Rede!

Com historial de peso mas ainda muito pouco estudado, o Solar da Rede, cheio de glamour e transpirando história, apresenta-se, para mim, como um espaço memorável e a rever quanto antes...




A entrada, sumptuosa e definidora de um espaço nobilitado, recebe os transeuntes que, esclarecidos quando às belezas do Douro, apenas o conhecerão na sua plenitude com a permanência em tal local...


Longe da civilização, respirámos o ar perfumado pelos pólenes que pairam, por esta altura, por todo o lado.... Da varanda, a populaça está longe, a mente vagueia pelos vinhedos... respira-se e sente-se o outrora chamado de país do Douro!



O bem estar burguês toma conta de nós... o chilrear dos pássaros e o sussurro das árvores enchem os ouvidos de paz... não fosse uma vara de americanos a berrar a plenos pulmões ao verem uma piscina... um raio de um tanque mínimo, apenas para humedecer as plantas! Porém, tudo é suportável com o vislumbre do Douro ali em baixo! Ao longe, dois cotas com muito bom gosto tentam relaxar por entre os Yeah men... this is cool dos bifes transatlânticos!


Do quarto, afastado do Solar, como se quer, apenas as vespas servem de companhia.... Já agora, ficas a saber que estava um bicho enorme junto da janela quando chegámos... com asas e tudo!!! Foi exterminado sem pudores... era isso ou a fuga apressada do cafofo!!! Escolhi a primeira!



Deslumbrante, o rio sem fim desvanece por entre um sfumatto mais pictórico que real... Por vezes penso que o Douro não é real, antes uma composição à primitivo português, que tudo deixa transparecer até ao mais ínfimo pormenor, sem esquecer a perspectiva a esfumar-se com as distâncias, ao bom gosto renascentista de Leonardo!


A saudade de uma visão inebriante de verdes e azuis, deixa a melancolia de lá voltar em breve... Foi a Rede, poderia ser outro qualquer lugar do Alto Douro Vinhateiro!

6.22.2005

Manta de Retalhos VIII

Muito embora ninguém esteja a passar cartolina a esta fantástica história, o que é certo é que os ânimos não esmorecem e continuamos a luta contra a afasia cultural que se vive neste país.
Assim, o excelentíssimo Mannanan mandou mais uma posta de pescada para a nossa tão aconchegante manta!

6.17.2005

Manta de Retalhos VII

Andámos algum tempo sem tecido mas, depois de termos massacrado umas ovelhas, já há lã com fartura!
Tosquiador de serviço Gaja Boa


Foram estas as massacradas

6.16.2005

Novas do passado!

Assim eram caracterizadas as enfermeiras pelo periódico The Times, em 1857.
Ensinada por Comités, catequizada por capelães, mal vista pelos tesoureiros e mordomos, descomposta pelas parteiras, odiada pelos cirurgiões, ameaçada pelos criados, censurada e desfeiteada pelos doentes, insultada quando velha e feia, tratada com arrogância quando de meia idade e bem-humorada e seduzida quando jovem e bonita, é o que se espera de qualquer mulher nas mesmas circunstâncias...

The Times, 15 de Abril de 1857
P.S. Cá vai a primeira posta sobre o que tenho feito no mundo real!

6.13.2005

Aos memoráveis que fizeram a história... Anónimos e conhecidos!

Porque os momentos fatídicos nos fazem recordar o peso do Homem singular na Humanidade, uma homenagem a todos eles... Porque todos são memoráveis!


Caption: Cemitério de Igualada - Barcelona, Espanha

6.05.2005

Mais um a estrebuchar!!!

Manannan, a partir de uma criteriosa escolha de artigos, mais ou menos conhecidos, transcreve a história obrigando à reflexão sobre o peso do passado, para a (in)compreensão do presente!

A não perder!

6.03.2005

Pensamentos transviados

É do caralho meus senhores, é do caralho!


MANO, P. (2005). Comentário ao post A Bem da Saúde Masculina. Porto: Ed. Quioske. p. 38.


Nota do editor: Em homenagem a esse grande pai de família, que anda a comentar desta forma os posts do irmão!

6.02.2005

Projecto Manta de Retalhos

A qualidade continua... com bolinha vermelha e tudo...

Por Pepe Santiago

Novas do passado!

Photograph by H. C. Ellis


FRANCE, MARAIS


Hell's Swells

A hot spot called Hell's Café lured 19th-century Parisians to the city's Montmartre neighborhood—like the Marais—on the Right Bank of the Seine. With plaster lost souls writhing on its walls and a bug-eyed devil's head for a front door, le Café de l'Enfer may have been one of the world's first theme restaurants. According to one 1899 visitor, the café's doorman—in a Satan suit—welcomed diners with the greeting, "Enter and be damned!" Hell's waiters also dressed as devils. An order for three black coffees spiked with cognac was shrieked back to the kitchen as: "Three seething bumpers of molten sins, with a dash of brimstone intensifier!"