4.29.2005

"Nuntio vobis gaudium magnum, habemus Comissarium: Cuco IV

PRIMO PAROLLE DE CUCO IV AL TERMINE DELLA CONCELEBRAZIONE CERVEJARÍSTICA CON I CARDINALI ELETTORI IN PRESUNTUS

Friday, 29 aprile 2005

"Man!"

"Fui convocado!!!"

A sapiência americana...

A partir de 1969, quando a NASA começou a enviar regularmente cientistas para o espaço, descobriu que as esferográficas não escreviam em lugares de gravidade 0.
Para encontar solução para o problema, cientistas da NASA passaram uma década e gastaram 12.07 biliões de dólares a desenvolver uma caneta que escrevesse em locais sem gravidade, de pernas para o ar, debaixo de água e em qualquer superfície com temperatura até 300 graus negativos.
Em contrapartida... os russos... usavam o lápis!
Enviado por JPMiranda

4.27.2005

Pastas substituídas por portáteis em S. Bento

Nas reuniões de Conselho de Ministros acabaram-se as pastas e dossiers. É-lhes vedada a entrada em detrimento dos portáteis!
A conversa que se segue, captada pelos microfones ocultos do SIS, entre José Sócrates e Mariano Gago, é sintomático do cuidado que o Governo está a ter no cumprimento desta nova directriz.
- Prof. Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, comprei um computador, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Zé, meteste a password?
- Sim! Quer dizer, copiei a do Freitas!
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixa-me ver... qual é a password dele?
- Cinco estrelinhas...
- Oh, Zééé!... Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: "Cannot find printer"! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pú-la mesmo em frente ao monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- Oh, Zééé!.... Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.
[Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.]
- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
- Oh, Zééé!... Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
- Oh, Zé... Eh, pá! Esquece....Vamos fazer assim: clica no "Start" e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Nao sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí...Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
- Eu bem queria, pá!, mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do "a".
- O circulozinho!?...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas.
- Ok, espera aí...
- Zé?...estás aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- Oh, Zééé!.... Senta-te, O-K!? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- Oh, Zééé!...Oh, Zééé!... OLHA PARA A PORRA DO MONITOR e vê se me consegues, ao menos, dizer isto: o que é que diz na parte de baixo do écran?
- Samsung...
-?!?!?!
- 'Tá lá?'...Desligou!
Created by Mano

4.26.2005

O poder do clique, para o estudo do passado!

Papyrus Reveals New Clues to Ancient World
James Owen for National Geographic News
April 25, 2005

Classical Greek and Roman literature is being read for the first time in 2,000 years thanks to new technology. The previously illegible texts are among a hoard of papyrus manuscripts. Scholars say the rediscovered writings will provide a fascinating new window into the ancient world.

4.23.2005

Pensamentos transviados...

(...) os seres humanos não nascem para sempre no dia em que as suas mães os dão à luz, a vida os obriga uma e outra vez ainda a parirem-se a si mesmos (...)

Leão XII Loayza in MÁRQUEZ, Gabriel García - O Amor nos Tempos de Cólera, p. 179.

As palavras que nunca vos direi...

A Saudade é uma vã dor, inútil, que mais não faz do que trucidar o coração!

Tanto vos queria dizer e tão pouco é legível, tal é a vontade de presença, na ausência que sinto ao pensar nos raios de luz que me fizeram crescer e viver o dilema natural do dia-a-dia...

Quero-vos aqui, comigo, para chorar a tristeza, a angústia, os pesadelos, aqueles que maltratam os sentimentos e nos tornam intransponíveis, incontactáveis...

Quero-vos aqui, não aí, para apaziguarem a minha consciência... Quero-vos aqui, comigo, só para mim, e ouvirem o silêncio da minha voz reflectido na máscara de alguém que já foi, não é, mas gostaria de, um dia, voltar a ser, sem mentiras, sem receios, sem pudores, verdadeiramente completo nos defeitos e virtudes... apenas Ser!

Quero-vos aqui, para me reprovarem com essa faca afiada que trespassa a infantilidade e me transporta para o presente...

Quero-vos aqui, para me consolarem, para que possa encostar a cabeça (lembras-te?) e pensar no mundo como um poisio perfeito, onde nada é mais importante que o amor!

Quero-vos aqui, para rever as borboletas coloridas e sentir o espaço verdejante do Crasto, esse elixir de vida que me permitia pensar em tudo como uma realidade viva, alegre, sem máculas, em que nada era cinzento e tudo... verdadeiro.

Quero-vos aqui, comigo, para vos dizer que o amor que sinto por vós é incorruptível, incondicional e único... Aos dois, com amor!

4.14.2005

Torrente literária que anda por aí, nos blogs mais insuspeitos!

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro querias ser?

Ivan... Ivan, o Terrível, parece-me ser a personagem mais destemida que conheci, por isso, ficaria com ele! Ou então o Coronel Chabert, esse poço de força sobre-humana que sobrevive à traição do próprio amor!

Já alguma vez ficaste apanhadinho por uma personagem de ficção?

Sim! Melquíades continua a ser a figura mais enigmática que conheci, ainda que suspeite que nunca tenha existido...

Qual o último livro que compraste?

Horas Más de G. G. Márquez.

Qual o último livro que leste?

Memoria de mis putas tristes de G. G. Márquez.

Que livro estás a ler?

O Amor em Tempos de Cólera de G. G. Márquez.

Que livros (cinco) levarias para uma ilha deserta?

Guia prático da sobrevivência por P. C. Oninha;

Manual da caça e pesca em 5 lições por R. Asp Utine;

Como construir uma canoa que não afunde por Sexta-feira;

Obras completas de J. Luís Borges por Jorge Luís Borges;

Enciclopédia Luso-Portuguesa por alguém... para alguém que nada tem para fazer!


A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?

Porque são compinchas do melhor!!!

Biblioteca de Babel

Ler Provoca Impotência

Virado pro Mundo

E os vencedores são:

Os que conseguirem sobreviver na ilha deserta!

Pensamentos transviados...

O peido é o grito do povo!... ou antes... o grito é o peido do povo?... ou então... ehhhh... não sei!
By GALECIUS, B. - O Vinho de Murça é Muito Bom. Porto: Pipas, 2005, p. 400.

4.13.2005

O poder autoritário do binómio 0_1

Recensão crítica à obra de Pierre Lévy, Máquina Universo: criação, cognição e cultura informática.

A era tecnológica em que vivemos, realidade perversa que auxilia e limita o Homem, apresenta-se como uma verdade inegável do nosso tempo. A ferramenta informática, organizadora laboral e relacional da comunidade global, possibilita também o controlo da informação e das pessoas em contexto social. Vivemos, pois, sob o efeito big brother – como se de um grande irmão controlador da vida dos “manos” se tratasse. A não bastar, se nos dá a ilusão do conhecimento universal, dá-nos também a solidão, única forma de tratar a informação.

Neste contexto de mudança, a própria realidade sensorial e espacial sofre transformações irreparáveis, muitas vezes negada pelo ser humano. É a luta desigual da terceira vaga informacional vs a resistência à mudança humana. É, em suma, a era tecnológica em acção.

O autor define o computador como reestruturador completo da aprendizagem e da imagem. De facto assim é, se vivemos uma era informática em que o acesso à informação se define de forma completa – tudo respira informação –, a resistência pessoal às clivagens do conhecimento não conseguem acompanhar a evolução natural de um produto construído e transformado, que acelerou o conhecimento de nós mesmos e do nosso contexto, colocando-nos num patamar egocêntrico de conhecimento – o Homem domina o Saber.

De forma autoritária, o computador assume o seu papel de redefinidor de formas, de conceitos estéticos e, até, artísticos, de tal forma que a vida ocidental gira à volta dele. É neste sentido que vislumbrámos um mundo transformado em linguagem assembler (binária), em que tudo é passível de ser transformado em consequências infinitas de zeros e uns, para melhor ser compreendido e passível de ser difundido. É a era global a funcionar na sua plenitude, ainda que dividida por uma barreira desenvolvimental – o hemisfério norte económica e socialmente desenvolvido e o hemisfério sul, a quem é vedado o desenvolvimento sustentado e consequente acesso à informação.

Em suma, o autor define a mutação antropológica da era tecnológica, segundo dois conceitos: necessidade - científica: de formar, de conhecer e de difundir; e liberdade - cultural: de criar, recriar, aceder e compreender a diferença em tempos de cólera obsessiva pela normalização, também ela necessária, a nível do acesso à informação, mas recusável, no que concerne ao seu conteúdo.

4.11.2005

Pensamentos transviados...

(...) cada um vem ao mundo com um número determinado de coitos, e os que não se usam por qualquer razão, própria ou alheia, voluntária ou forçosa, perdem-se para sempre (...)
Gabriel García Márquez, El amor en los tiempos de cólera, p. 165.

4.06.2005

O nascimento de um paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto.
Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.
"É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito" (A. Einstein)
Enviado por e-mail por João M.

4.03.2005

No comment

Photographer: James L. Stanfield
"Pastor of the world's largest religious body, Pope John Paul II incenses
an altar at Mass."
—From the National Geographic book Inside the Vatican, 1991.

4.01.2005

Parasitas...somos verdadeiros parasitas!

Title: Sea world... from above and from beneath

Em conversa com mi compañera, em pleno trânsito da VCI, surgiu a conversa da Humanidade e de como subjugamos o planeta às nossas vontades!

"- Parasitas... somos verdadeiros parasitas... tenho-o dito e as pessoas não acreditam, mas nascemos naturalmente avessos ao pacifismo e à coexistência pacífica! Nascemos prontos a devorar tudo o que nos satisfaça sem olhar a meios!"

Bom, parece-me que, de facto, a definição da humanidade como parasitária, é correcta, porém, a ideia freudiana de que nascemos tendencialmente maus, está, para mim, posta de lado.

Na minha opinião, nascemos inocentes, como se de um vazio cheio de potencialidade se tratasse. Vamos sendo moldado à medida que o contexto em que crescemos vai preenchendo o vácuo de ideias, estigmas, estereótipos, receios e vontades.

O nascimento não tem relação com a maldade, o problema é que o contexto humano belicista em que vivemos, faz com que nos tornemos felizes ignorantes, desrespeitando tudo o que são os valores intocáveis da coexistência pacífica com as outras espécies.

Defendo que somos realmente parasitas, no sentido em que garantimos a superioridade da espécie em relação às outras, quando o objectivo da existência é o de desenvolvimento com a diferença e não com a desgraça alheia.

Apesar disto, não culpo só o Zé, aquele que dá a paulada no bicho para lhe tirar a pele (esse, não percebe ou não quer perceber as repercussões do seu acto que já se tornou natural, como se aparafusasse uma porta!), culpo o que compra a estola, o cinto, a balize, porque tem acesso à informação e olha para o lado para não ver o processo!

É neste limbo de culpas que nos vamos safando das nossas, escrevemos umas coisas e a nossa consciência acalma... porém, tudo se mantém no lento ciclo, homicida, em que a Humanidade se movimenta!

"Parasitas... SOMOS verdadeiros parasitas!"