9.27.2005

Obrigado, obrigado, não merecia tanto!


Cá está o excelente puff que nos ofereceram!!

A todos, agradeço a oportunidade que me deram de adormecer, não raras vezes, no dito, muito confortável e a fazer pendent com as cortinas da sala!


9.26.2005

Don't mess with Guerrilla Girls!

Re-inventing the "F" word...

Actions posters ao mais alto nível reivindicativo, não pretendem, só, livrar-se dos espartilhos, apontam também o erro e a incoerência.

Dão sentido social à arte, quando já se anunciava a segunda morte [terá sete vidas!?], numa civilização sentada que, preocupada em perceber a globalidade, não reconhece a sua individualidade e o contexto em que vive!

Beware with the Guerrilla Girls, they are watching you...


What if Hollywood made a movie about feminism? Let's hope they don't.
Copyright © 2005 by Guerrilla Girls, Inc.

9.23.2005

Pensamentos cruzados!

As eleições estão ao rubro...

No Porto, os candidatos têm divergências ideológicas acérrimas e, por isso, defendem-nas com unhas e dentes... sempre, claro, na maior cordialidade!

Apanhamos uma destas discussões, interessantíssimas, fundamentadas na razão e tendo por base o desenvolvimento da região, como se quer:

R.Rio: Go'do!

JTLopes: Go'do não, fo'te!!

R.Rio: Fo'te tu go'do de me'da!!

Enquanto isso, uma discussão de esquerda faz-nos pensar num possível pacto de regime, num futuro próximo:

F.Assis: Sô Tôr... desculpe, sô Genheiro... não é verdade... Temos precisamente 39 bairros...

R. Sá: Sô Tôr... Chico pá... Não são nada... são 43, isso era no relatório de 2001, pá! Eu ando, aos fins de semana pelos bairros, pá!

F. Assis: Sô Genheiro, tenho a certeza que são 43 e não 39 como apregoa, isso era em 2001! Já agora quanto às Águas...

R. Sá: Pára já com isso Chico, pá! Tens razão, são 43... Mas as águas não são para aqui chamadas, pá! Sejamos honestos!

9.21.2005

No comment


Título: Espião Talibã com laca, piaçaba, sem sentido estético e

vocabulário limitado.
Fonte: SIS

9.20.2005

Labuta homem... labuta!

Certo dia, Belmiro necessitou de abrir sulcos na terra. Tinha posses, por isso, em vez de os fazer, contratou os serviços de outro para o substituir.

Deu-lhe um horário de trabalho das 8:00 às 17:00 horas.

Certo dia Belmiro, vendo o seu colaborador a trabalhar na sua função, achou que este trabalhava pouco.

Então sugeriu-lhe: - Amigo, camarada, colega, já que tens 2 mãos, com uma cava e com a outra vai regando. Olhe e já agora começa a vir das 7:00 até ás 18:00 horas, é capaz de ser melhor para si!

No outro dia, Belmiro olhou outra vez para o seu colaborador e achou-o, ainda assim, pouco produtivo.

Por isso, propôs: Caro colega de luta, já que tem, também, uma boca, podia enchê-la de sementes e, enquanto com uma mão cava e com a outra rega, podia cuspir algumas sementes, para ajudar no processo produtivo. Ahh, já agora, começa a trabalhar a partir das 6:00 para poder termina às 19:00 horas, ainda há sol a essa hora....

Noutro dia, Belmiro achou que o seu colaborador deveria trabalhar enquanto fosse dia. Portanto, sugeriu-lhe que o seu trabalho passasse a ser das 5:00 às 22:00 horas (era Verão). E assim foi.

Um dia, quando o pobre trabalhador voltava a casa do trabalho, deparou com a sua mulher com outro homem na cama. O homem, chorou vezes sem conta até que a própria mulher e o amante desesperados com aquela situação, tentaram consolar o homem, perguntando-lhe porque chorava ele assim tanto.

Ao que ele respondeu: - Se o Belmiro descobre que tenho cornos, coloca-me lá umas lanternas e põe-me a trabalhar também à noite!

Enviado por email por J. P. Miranda

9.16.2005

Pensamentos partilhados

As tertúlias do Majestic, fazem-nos pensar em assuntos transviados que vale a pena passar para o papel, sob pena de serem apagados, permanentemente, da memória...

Enquanto um ilustre jornalista do Porto se ouvia a si próprio e um não menos ilustre candidato à câmara municipal do Porto, falava sem nada dizer, outros quantos, num canto, pensavam em algo mais transcendente...

[Homem do gelo com Cutty Sark, do fino, do café e do pão com presunto em forma de coração] O que pensará o tipo sobre a desburocratização dos processos de licenciamento camarário?

[Homem sem copo, a beber os restos que sobram] Ora bem... estou aborrecido... Se até ao fim da próxima semana já tiver tirado as fotografias... sou um Men feliz... Já agora, acabar o que tenho para acabar, imprimir e ir de porta em porta vender aspiradores...

[Homem do café e do líquido da Galafura] Fundos comunitários... blá, blá, blá... programas comunitários... dinheiro... equipamentos...

[Mulher do vinho do Porto, da água com gás, da outra água com gás, do pingo e do bolo de chocolate, a cair para o lado com sono] Eheheheheheheheheheh... quando é que isto acaba!?!?! ehehehehehehehe... mm, onde estamos!? qu'horas são!? que faço por aqui!? quem é aquele!?!? Quem sou eu!?!?!!? Afinal onde vivemos!?!?!!?

[Mulher com máscara veneziana a servir de... pendente] Estes romanos são loucos!!!!! Estes tipos são loucos!!!! Em que mesa fui parar!!!!

[Mulher com verruga por cima do lábio] Ai que mal educados...

[Todos, (aos berros) menos a mulher da verruga] Pior, pior era o pote... marcava o rabo... hoje é diferente... até já há uns ursinhos para onde os miúdos vertem os seus verdes!!

9.15.2005

Encontros inesperados

Encontra-se sempre alguém conhecido nos locais mais reconditos e inesperados...
Desta vez, em plena mostra asinina, um familiar do grande e ilustre detective da Zona Franca, Pingú, surgiu em frente à câmara...
Cá está ele, Sr. José João Pingú, do Vidoedo, com a sua burra Dolcineia!

9.13.2005

Azinhoso em Festa... Burros e tudo!

Fonte: Feira dos Burros de Azinhoso
Tema: Dona Inês a desancar na burra teimosa, em plena gincana
Data: 11.09.2005


Nas entranhas de Trás-os-Montes, a Feira dos Burros, no Azinhoso, freguesia do concelho de Mogadouro, ocorreu no passado dia 11 de Setembro.

Renascida o ano passado com o intuito de reavivar a alegria daquela gente e de incentivar à preservação do burro do planalto Mirandês, baseia-se numa disputa a galope, antes, a passo, por entre um percurso ziguezagueante. A gincana, feita por novos e velhos, e em que as mulheres só entram por carolice, pretende escolher o melhor entre os melhores, ou seja, aquele que é mais teimoso que o asinino que monta!

A feira aqui existente, anual, franca portanto, será uma daquelas que, em meados do século XIII, Afonso III fundou, em contraponto com as feiras semanais. Aqui, as transacções eram isentas de impostos. Duravam de 8 a 15 dias e aconteciam nas terras mais populosas, ricas ou com melhores acessibilidades.

O objectivo era a compra e venda de produtos e, para os transportar, o burro era personagem principal, já que era ele que puxava carroças ou, em albardas, carregava os produtos, mais para troca directa do que para venda com metal.

As feiras foram-se, as pessoas migraram, a terra desertificou-se e os burros deixaram de ser necessários.

Como resultado, as festas ficaram para as calendas gregas, até que a memória se encarregou de fazer os mais velhos perderem-na de vista. Ficam as histórias de tempos longínquos, a ideia de que algo animava, outrora a aldeia, sem se saber bem como, nem onde, nem porquê...

Os invernos rigorosos e os verões abrasadores sucedem-se, e às velhas histórias acrescenta-se um ponto... e outro... e mais outro. A verdade, escamoteada por entre lendas fabulosas, transforma-se em mito, em meias verdades, antes, em imaginários sustentados no que, um dia, à muitos anos, foi uma sombra com corpo...

Todo o passado, esquecido, carcomido e bolorento, perde razão, até que um qualquer encontre um notícia de um facto acontecido e o relacione com a lenda, reconstruindo a verdade. Foi o que aconteceu no Azinhoso.

A vontade, de ferro, e a necessidade de preservar o riso, a festa, o convívio e o burro mirandês, recria um episódio de outrora, esquecido à muitos anos, ali, e em muitos outros locais do país profundo.

O povo, envelhecido e taciturno, exala, de novo, o bafo da vida, mostrando, neste grito derradeiro de existência, a sua autoridade, a sua raça... a raça do Homem em extinção!

Anúncio às hostes

Por motivos de força maior, técnica, pois claro, as postas por cá e os comentários por lá, têm sido impossíveis!
Posto isto, cá vai mais uma, fresquinha, fora da casa habitual!
Muitas propriedades para v. exas.
Quiosk

9.07.2005

Do Amor e outros Demónios

A lápide saltou em pedaços à primeira pancada do alvião e uma cabeleira viva, de uma intensa cor de cobre, espalhou-se pela cripta. Estendida no chão, a esplêndida cabeleira media vinte e dois metros e onze centímetros.

É o mote do excepcional livro de GG Márquez, publicado pela primeira vez em 1994 com o título Del Amor y otros Demonios.

Desenrola-se à volta de um amor impossível entre Delaura, clérigo da confiança do Bispo de Cartagena das Índias e Sierva María, uma pequena mestiça possuída pelo demo...

É uma empolgante história de amor. Do inquieto fulgor raivoso inicial, vão-se configurando sentimentos límpidos entre duas personagens puras, cujo único erro foi viverem no tempo errado... o tempo dos homens cegos! Cegos para o amor, para a verdade e para a pureza de sentimentos de um ardente Delaura e de uma inocente Sierva, esquecidos por todos... pelos homens, pelos deuses e por todos os outros demónios...

9.06.2005

E esta hein!?

Ontem, em pleno jantar com um ilustre amigo bragançano, após uns e outros a acompanhar uma francesinha, uma notícia escaldante acerca de um conhecido apresentador de programas televisivos, acabou por vir à baila!

De idade avançada e já a ranger a placa... continua um macho sedutor e atrevido... pelo menos, é o que dizem as assistentes destacadas para o acompanhar em destinos longínquos!

Não é que o homem, mesmo acompanhado pela mulher, ainda tem pontaria para apalpar rabos incautos que se lhe atravessam no caminho!?!!?!?!

A idade não perdoa, mas a líbido... essa é eterna!

Há macho ou não há!?!?

9.05.2005

No comment


Foto: Carlos - Príncipe de Gales (UK)
Descrição: De visita à Austrália, Carlos é recebido pelos aborígenes, que lhe oferecem a ementa típica para visitantes ilustres: lagarta. Carlos, sorri, aproveitando a ocasião para fazer as pazes com os seus súbditos sulistas, após o escândalo Camila...

9.02.2005

Britain's finest treasure

Em terras de sua majestade, quais jóias, qual quê!? Valioso, é o Domesday Book, considerado, pelos súbditos, como o mais valioso tesouro dos britânicos.

O Domesday Book foi uma inquirição geral das propriedades existentes em Inglaterra, mandada fazer, em 1086, por Guilherme, o Conquistador, vinte anos após a conquista do território. De facto, existem dois Domesday Books, designados pelo Grande e Pequeno Domesday, devido à sua diferença de tamanho.

Poderíamos traduzir "Domesday" por Dia do Julgamento Final. Esta designação terá surgido devido ao facto desta ser a derradeira prova da posse legal da terra, pelo que em séculos posteriores, ele será profusamente utilizado em tribunal, com esse propósito. Não é um censo da população, uma vez que os nomes que lá estão incluídos, são apenas de proprietários de terras.

Se alguém quiseres encontrar um antepassado Normando, pelo tipo de letra e pela dificuldade no manuseamento, será melhor consultar A J Camp in My Ancestors came with the Conqueror (Society of Genealogists, 1990).

Transcrição: Edric de Laxfield detêm Dunwich no tempo do rei Eduardo [antes de 1066], como um feudo; agora Robert Malet é o seu dono. Anteriormente [existiam] 2 carucates de terra [1 carucate equivale a 120 acres], [mas] agora 1; o mar levou o outro. Sempre arado pelo senhor. Anteriormente 12 rossadores [lavradores], agora 2 e 24 franceses [colonos franceses que eram homens livres] com 40 acres de terra, e eles pagam todos os impostos neste feudo. Anteriormente 120 burgueses [detentores de terra ou casa], agora 236; e 180 mendigos. Anteriormente uma igreja, agora 3 e pagam 4£ e 10 shillings. No total, o valor é de 50£ e 60,000 arenques como presente. No tempo do rei Eduardo, pagava 10£. Também Robert de Vaux detém um acre de terra, com o valor de 8 pence. E Norman detém 1 acre, com o valor de 2 shillings e 8 pence e Godric 1 acre, com o valor de 8 pence, e ele herdou isto de Robert Malet. Gilbert Blunt detém 80 homens que eram do mesmo Robert e paga 4£ e 8,000 arenques.