4.30.2005
4.29.2005
"Nuntio vobis gaudium magnum, habemus Comissarium: Cuco IV
Friday, 29 aprile 2005
"Man!"
"Fui convocado!!!"
A sapiência americana...
4.27.2005
Pastas substituídas por portáteis em S. Bento
4.26.2005
O poder do clique, para o estudo do passado!
James Owen for National Geographic News
April 25, 2005
4.23.2005
Pensamentos transviados...
Leão XII Loayza in MÁRQUEZ, Gabriel García - O Amor nos Tempos de Cólera, p. 179.
As palavras que nunca vos direi...
Tanto vos queria dizer e tão pouco é legível, tal é a vontade de presença, na ausência que sinto ao pensar nos raios de luz que me fizeram crescer e viver o dilema natural do dia-a-dia...
Quero-vos aqui, comigo, para chorar a tristeza, a angústia, os pesadelos, aqueles que maltratam os sentimentos e nos tornam intransponíveis, incontactáveis...
Quero-vos aqui, não aí, para apaziguarem a minha consciência... Quero-vos aqui, comigo, só para mim, e ouvirem o silêncio da minha voz reflectido na máscara de alguém que já foi, não é, mas gostaria de, um dia, voltar a ser, sem mentiras, sem receios, sem pudores, verdadeiramente completo nos defeitos e virtudes... apenas Ser!
Quero-vos aqui, para me reprovarem com essa faca afiada que trespassa a infantilidade e me transporta para o presente...
Quero-vos aqui, para me consolarem, para que possa encostar a cabeça (lembras-te?) e pensar no mundo como um poisio perfeito, onde nada é mais importante que o amor!
Quero-vos aqui, para rever as borboletas coloridas e sentir o espaço verdejante do Crasto, esse elixir de vida que me permitia pensar em tudo como uma realidade viva, alegre, sem máculas, em que nada era cinzento e tudo... verdadeiro.
Quero-vos aqui, comigo, para vos dizer que o amor que sinto por vós é incorruptível, incondicional e único... Aos dois, com amor!
4.22.2005
4.19.2005
"Nuntio vobis gaudium magnum, habemus Papam"
Mercoledì, 20 aprile 2005
No comment
Jane Goodall in Léfini Faunal Reserve, Republic of the Congo, Africa
Ano: 1998
Fotografia: Michael Nichols
4.14.2005
Torrente literária que anda por aí, nos blogs mais insuspeitos!
Ivan... Ivan, o Terrível, parece-me ser a personagem mais destemida que conheci, por isso, ficaria com ele! Ou então o Coronel Chabert, esse poço de força sobre-humana que sobrevive à traição do próprio amor!
Já alguma vez ficaste apanhadinho por uma personagem de ficção?
Sim! Melquíades continua a ser a figura mais enigmática que conheci, ainda que suspeite que nunca tenha existido...
Qual o último livro que compraste?
Horas Más de G. G. Márquez.
Qual o último livro que leste?
Memoria de mis putas tristes de G. G. Márquez.
Que livro estás a ler?
O Amor em Tempos de Cólera de G. G. Márquez.
Que livros (cinco) levarias para uma ilha deserta?
Guia prático da sobrevivência por P. C. Oninha;
Manual da caça e pesca em 5 lições por R. Asp Utine;
Como construir uma canoa que não afunde por Sexta-feira;
Obras completas de J. Luís Borges por Jorge Luís Borges;
Enciclopédia Luso-Portuguesa por alguém... para alguém que nada tem para fazer!
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Porque são compinchas do melhor!!!
Biblioteca de Babel
Ler Provoca Impotência
Virado pro Mundo
E os vencedores são:
Os que conseguirem sobreviver na ilha deserta!
Pensamentos transviados...
4.13.2005
O poder autoritário do binómio 0_1
Neste contexto de mudança, a própria realidade sensorial e espacial sofre transformações irreparáveis, muitas vezes negada pelo ser humano. É a luta desigual da terceira vaga informacional vs a resistência à mudança humana. É, em suma, a era tecnológica em acção.
O autor define o computador como reestruturador completo da aprendizagem e da imagem. De facto assim é, se vivemos uma era informática em que o acesso à informação se define de forma completa – tudo respira informação –, a resistência pessoal às clivagens do conhecimento não conseguem acompanhar a evolução natural de um produto construído e transformado, que acelerou o conhecimento de nós mesmos e do nosso contexto, colocando-nos num patamar egocêntrico de conhecimento – o Homem domina o Saber.
De forma autoritária, o computador assume o seu papel de redefinidor de formas, de conceitos estéticos e, até, artísticos, de tal forma que a vida ocidental gira à volta dele. É neste sentido que vislumbrámos um mundo transformado em linguagem assembler (binária), em que tudo é passível de ser transformado em consequências infinitas de zeros e uns, para melhor ser compreendido e passível de ser difundido. É a era global a funcionar na sua plenitude, ainda que dividida por uma barreira desenvolvimental – o hemisfério norte económica e socialmente desenvolvido e o hemisfério sul, a quem é vedado o desenvolvimento sustentado e consequente acesso à informação.
Em suma, o autor define a mutação antropológica da era tecnológica, segundo dois conceitos: necessidade - científica: de formar, de conhecer e de difundir; e liberdade - cultural: de criar, recriar, aceder e compreender a diferença em tempos de cólera obsessiva pela normalização, também ela necessária, a nível do acesso à informação, mas recusável, no que concerne ao seu conteúdo.
4.11.2005
Pensamentos transviados...
4.08.2005
4.06.2005
O nascimento de um paradigma
4.03.2005
No comment
Photographer: James L. Stanfield
"Pastor of the world's largest religious body, Pope John Paul II incenses
an altar at Mass."
—From the National Geographic book Inside the Vatican, 1991.
4.01.2005
Parasitas...somos verdadeiros parasitas!
Title: Sea world... from above and from beneath
Em conversa com mi compañera, em pleno trânsito da VCI, surgiu a conversa da Humanidade e de como subjugamos o planeta às nossas vontades!
"- Parasitas... somos verdadeiros parasitas... tenho-o dito e as pessoas não acreditam, mas nascemos naturalmente avessos ao pacifismo e à coexistência pacífica! Nascemos prontos a devorar tudo o que nos satisfaça sem olhar a meios!"
Bom, parece-me que, de facto, a definição da humanidade como parasitária, é correcta, porém, a ideia freudiana de que nascemos tendencialmente maus, está, para mim, posta de lado.
Na minha opinião, nascemos inocentes, como se de um vazio cheio de potencialidade se tratasse. Vamos sendo moldado à medida que o contexto em que crescemos vai preenchendo o vácuo de ideias, estigmas, estereótipos, receios e vontades.
O nascimento não tem relação com a maldade, o problema é que o contexto humano belicista em que vivemos, faz com que nos tornemos felizes ignorantes, desrespeitando tudo o que são os valores intocáveis da coexistência pacífica com as outras espécies.
Defendo que somos realmente parasitas, no sentido em que garantimos a superioridade da espécie em relação às outras, quando o objectivo da existência é o de desenvolvimento com a diferença e não com a desgraça alheia.
Apesar disto, não culpo só o Zé, aquele que dá a paulada no bicho para lhe tirar a pele (esse, não percebe ou não quer perceber as repercussões do seu acto que já se tornou natural, como se aparafusasse uma porta!), culpo o que compra a estola, o cinto, a balize, porque tem acesso à informação e olha para o lado para não ver o processo!
É neste limbo de culpas que nos vamos safando das nossas, escrevemos umas coisas e a nossa consciência acalma... porém, tudo se mantém no lento ciclo, homicida, em que a Humanidade se movimenta!
"Parasitas... SOMOS verdadeiros parasitas!"