A despedida, tantas vezes silenciosa, faz-nos sofrer com a ausência nos momentos em que menos esperamos.
É como se revivesse-mos esse fatídico momento de forma completa, sentindo que ele não é ultrapassável, apesar de atenuado pelo tempo...
O ser furtivo, egocêntrico e egoísta, aproveita-se do seu próprio vazio interior, antes, do despojar de sentidos para desfrutar dos prazeres carnais, lascivos, que lhe dão forma e razão de viver! Mais não faz do que reviver momentos únicos, transpondo-os para outras pessoas, outras vivências.
Não sabe o que faz... aliás, sabe-o e, por isso, continua a desempenhar a sua função sem pudores nem amores... Sim, é uma função, desempenha um papel perverso de cópula, desenfreada e desregrada, é um amante como não há igual, temido pelos pares, ansiado pelos impares e odiado pelos pares dos ímpares!
É um ser animal, sem sentimentos, sem dilemas profundos, por opção própria ou imprópria, apenas sobrevive alimentando-se da ilusão do amor que recolhe aqui e ali, sabendo que nada dará em troca senão o presente ínfimo do esperma humano....
Enfim, é um habitante da margem esquerda do rio da ilusão, sem perspectivas de o atravessar!
Pensamentos transviados de Florentino Ariza [se não os teve, devia!]
É como se revivesse-mos esse fatídico momento de forma completa, sentindo que ele não é ultrapassável, apesar de atenuado pelo tempo...
O ser furtivo, egocêntrico e egoísta, aproveita-se do seu próprio vazio interior, antes, do despojar de sentidos para desfrutar dos prazeres carnais, lascivos, que lhe dão forma e razão de viver! Mais não faz do que reviver momentos únicos, transpondo-os para outras pessoas, outras vivências.
Não sabe o que faz... aliás, sabe-o e, por isso, continua a desempenhar a sua função sem pudores nem amores... Sim, é uma função, desempenha um papel perverso de cópula, desenfreada e desregrada, é um amante como não há igual, temido pelos pares, ansiado pelos impares e odiado pelos pares dos ímpares!
É um ser animal, sem sentimentos, sem dilemas profundos, por opção própria ou imprópria, apenas sobrevive alimentando-se da ilusão do amor que recolhe aqui e ali, sabendo que nada dará em troca senão o presente ínfimo do esperma humano....
Enfim, é um habitante da margem esquerda do rio da ilusão, sem perspectivas de o atravessar!
Pensamentos transviados de Florentino Ariza [se não os teve, devia!]
11 comentários:
Dizem que são amores fortes e curtos.Eu gosto muito de segurança, por isso fujo de amores assim.
voudaquiparaali: Por vezes, uma boa defesa é o melhor ataque! :D
Grande Microbiano: pois... transviados, desviados, enviados... desde que sejam dirigidos, é o q'interessa! Abraço
Na perpectiva Dele, o ser furtivo, egocêntrico e egoísta pode ser muito bom a desfrutar os prazeres carnais no entanto normalmente é provado o contrário quanto à qualidade.
Um abraço.
Armando: Sem dúvida, para ele, ía esquecendo pontualmente o desgosto, porém a entrega não seria completa decerto! Já leste? Abraço
Já pensaste que o egocentrismo é uma forma de protecção?
Posso?
Não li o livro, mas fiquem com vontade de o devorar!!!
Abraço
Tercelóide: Claro! Mas, tal como dizia gabito, o meu número já chegou ao fim... já não dá para mim!~:D:D
manannan: é simples: O Amor em Tempos de Cólera! Abraço
Parece-me ser esta a reflexão de um barquito que sobe o rio com a bandeira da cólera (afinal a protecção dos nossos sentimentos). Acho que o amor só é amor quando tem egocentrismo. Quanto ao ser furtivo, só o Gabo Marquez o saberá
hmscroius: Sem tirar nem por! Reflexão muito interessante... Abraço
Eu cá costumo tomar um laxante e cagar para isso tudo!!!
Sou realmente um ser revoltado com o mundo!
Anónimo: :D:D Soa a alguém conhecido!!! muito próximo, muito próximo mesmo!
Enviar um comentário