11.09.2005

Espaços sob a égide do desejo

Alguém dotado intelectualmente, propunha, à tempos, a existência de padrões que dirigiam a vida das pessoas, como se uma espécie de predestinação cíclica deixasse antever uma conduta ou uma linha de actuação - pelo menos, assim entendi as suas palavras.

De facto, outras ideias emergem.

Quanto a mim, as referências são a base da existência humana. Somos o que comemos! Alguém dizia com autoridade.

De facto, assim é. São os referenciais que nos transformam no que realmente somos, não um ou outro acto, mas o conjunto de coisas que, ao rodear-nos, nos foram moldando, continuamente.

São elas que determinam o dia-a-dia social, mesmo que a justificação para actos não seja visível.

Esta problemática, actual, leva-nos a questões de fundo no que se refere à sociabilidade e à forma com a interacção grupal acontece.

Qual a fora correcta de agir em sociedade!? É uma questão sem resposta (daquelas a que um demagogo responderia: - Ainda bem que me faz essa pergunta!).

Apenas podemos dizer que todas são possíveis, desde que os desejos sejam realizados de forma sustentável, com a obrigatoridedade de ser intenção do indivíduo cumpri-lo e não deixá-lo no assento etéreo onde subiu!

É que há desejos, que ninguém quer destruir pela execução! Lá está, é Zenóbia!

Zenóbia

1 comentário:

hmscroius disse...

Olha que o Richard Bach (não sei se a tradução para português é Ricardo Vaca ou Ricardo Blaghhht)tem um livro chamado Um que aflora (desflora também ficava bem, hã?) a problemática dos múltiplos caminhos do karma. Mas não leias que tú já tens p'rai 25 anos... em cada pata. El abraçon