12.23.2005
12.21.2005
O Amor
12.20.2005
12.19.2005
12.15.2005
12.14.2005
Pensamentos transviados
MANSILHA, João (frei). Correspondência avulsa à Companhia - 23 de Janeiro de 1771.
12.13.2005
Suspiro!
Antes e Depois
É uma singela ficha de leitura sobre as origens da Revolução Francesa de 1789. Preconiza o contexto (entre 1787-1789) que terá levado ao enlace revolucionário, a nível financeiro, económico, social e político.
Apesar do risco de anacronismo, penso ser interessante reflectir sobre a efervescência da altura e sobre a que vivemos nos dias de hoje, uma sociedade mais civilizada, conformada e (des)interventiva, mas preocupada com o amanhã e em busca de novos ideais, à altura, solucionada com a bombarda ideológica – a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Na segunda metade do século XVIII, em pleno cenário francês, sentia-se um clima de crispação generalizado, movido por um vazio de poder efectivo sobre os velhos levantadores de massas - a nobreza e o clero.
Estes, tinham grande relutância em ver os seus privilégios diminuídos pela imposição de novas contribuições à coroa. É que, há altura, falava-se na criação de impostos sobre a propriedade, posse exclusiva das elites.
A sociedade, dominada por corporações burguesas que exerciam pressão sobre a decisão real, pretendem tornar-se hegemónicas, numa corte nobilitada que, a todos o custo, tenta manter a sua posição monopolista conselheira, ao fazedor de leis.
Um novo mundo dá, agora, os primeiros passos: o latifúndio dá lugar à força do comércio e, nesse sentido, a burguesia, proveniente do Terceiro Estado, vê o seu poder justificado pelo apoio popular.
Os anos agrícolas, fracos, não respondem ao aumento do número de bocas a alimentar, levando à fome e ao desconforto e com isso, aumentando a instabilidade e debilitando a noção do poder como disposição divina.
Como contraponto, o atraso industrial e comercial em relação aos insulares, não permite a competitividade dos seus negociantes. No caso vinícola, o crescente comércio dos vinhos de embarque do Alto Douro, em Inglaterra, irá sobrepor-se aos líquidos franceses, em anos climatéricos difíceis para a pureza do néctar.
Os acordos com os Estados Unidos da América independente, no sentido de abrir os portos das Antilhas aos seus produtos e o Tratado de Édem com Inglaterra, veio piorar a situação, uma vez que o mercado transatlântico não se fidelizou aos produtos e o autóctone, viu-se a braços com uma inundação de artigos britânicos de melhor qualidade e preços mais competitivos.
As falências, o desemprego, os baixos salários levam à indignação popular, primeiro passo para extremarem-se posições. Da motivação à destruição é um passo e, no clima de conflitualidade que se vivia na época, as injustiças saltam à vista.
Cresce a contestação à intocável hierarquização desigual das ordens sociais, o poder, mal distribuído, é contestado, os poderes instituídos impedem a modernização, o regime feudal nos campos, impede a liberdade de plantio...
A Revolução Americana de 1775, era a inspiração e tida como uma lufada reformista aos conspiradores que viam no Antigo Regime e no absolutismo, um entrave ao avanço comercial, científico e cultural do país, bem como ao acesso ao poder a que aspiravam.
A massa popular jovem, mais interventiva, via-se desempregada e revoltada com a inércia social que não entendiam. Foram precisamente elas as manipuladas para levar a revolução a bom termo. R.Rémond, designa-as como os motores da revolução.
Por seu turno, a carcaça autoritária, preocupada em manter o poder a todo o custo, repele os intentos renovadores, aumentando, assim, a instabilidade e gerando hostilidade.
12.12.2005
Machadadas democráticas
12.09.2005
12.07.2005
Bojardas!
Aproveito este nosso cantinho recôndito para bojardar algumas considerações existenciais que me assomaram naquele momento.
Antes de mais, é de bom agoiro a profusão de livros tendo por base as inúmeras arestas existentes, parece-me ser sintomático de uma lufada de ar fresco na poeirenta papelada que começava a cair em desuso.
Nova interessante e pertinente, também, o facto destes formatos estarem na moda e de já prognosticarem o seu fim... é que no início do século XX fez-se o mesmo em relação à arte e ela aí está, a clamar por atenção.
Porém, nem tudo são rosas... Pseudo-intelectualóides alternativos [obrigado Gaja Boa pela dica] dizem que não têm tempo para ler outros blogs da pseudo-comunidade. Manifestam a sua falta de disponibilidade para se divertirem ao ler um ou de reflectirem ao passar os olhos por outro... É triste a realidade desses que não têm tempo para, sequer, navegar dois minutos por outros locais onde nunca passaram e onde sabem que não voltarão!
Será que esses ditos pseudo têm tempo para respirar, é que quem escreve por cá e não visita outros similares ou divergentes, não deve ter tempo sequer para os lavar no bidé (ou bidet?)!
E que dizer daquela mania imberbe dos que pretendem ser, pela publicação de uma resma, escritores? Será que nunca provaram canja de galinha!? Será que ainda não perceberam que, para se ser escritor, precisam de consultar o dicionário da língua portuguesa!? Será que têm a veleidade de se auto-carimbar sem referências!? E que dizer do sentimento dilacerante de, ao ler os verdadeiros, perceberem que nunca conseguirão escrever assim!? Não lhes dói ou não sentem o toque!? São insensíveis à dor!? E consciência, existe!? E pudor, sabem o que é!?
Isto tudo para dizer que tem sido por aí publicada muita barbaridade, numa política pouco qualitativa de edição, que me parece enganosa e capaz de desacreditar o livro como espaço de boa escrita - literária ou não.
O descrédito é geral, mantém a venda dos clássicos, é certo, mas coloca os novatos promissores, numa posição inglória (essa mesmo!?) pelo mediatismo e pela sobrevivência literária...
12.06.2005
12.02.2005
Olhos matinais
Os ouvidos, como que fechados ao som exterior, começam a adaptar-se à azáfama que percorre o exíguo espaço.
"Aaaaaaí! Eu vi logo que era o meu bruninho!! Eu disse para comigo, aquele é o meu bruninho!!! Aí que lindo que ele está!!! É o meu bruninho!!!! Dá cá um beijinho bruninho!!!"
Salto a pensar que a senhora se preparava para lambuzar a cara do coitado do rapaz que as estava a servir.
Os dentes amarelecidos por resmas de cigarros que trincou, o fumo cuspido enquanto fala, a subir pelas narinas, dá-lhe um ar dragonesco. Do outro lado, um cheiro acre a perfume bolorento, faz-me notar na cabeleira loira da senhora que toma o seu galão, ondulante e, concerteza, habitada por aqueles pequenos e estranhos homenzinhos de chapéu bicudo vermelho!
Em frente, um sujeito de bigodaça proeminente, começava já a puxar do maço, pronto para me atafulhar de fumo logo pela manhã...
Fujo, fujo como se não houvesse amanhã! (Mas paguei a conta!)
Há dias que começam mal, ou então, vemos o mesmo cenário com outros olhos, todas as manhãs...
11.29.2005
Saudoso tasco
Este lugar estranho, limpo e luminoso, remeteu o tasco português para os livros de história.
Espero com isto, que os jovens e adultos portugueses, quando se encontrarem na gasolineira mais próxima possam perceber que um dia existiu um lugar que eles podiam chamar seu.
Já somos uma banda larga!
Estamos em desenvolvimento, somos agora três, LOSTSOUL, novo Team Member, chegou para postar!
11.28.2005
Pensamentos transviados
A todos vós meus irmãos, comunico que devido ao surto epidémico que está a assolar o mundo, este ano, na quadra natalícia, não haverá missa do Galo.
BENTO XVI (2005). Discurso domingueiro.
Vaticano: Plenos Pulmões e Pantufas PRADA.
11.25.2005
O Castelo de Noudar

A paisagem verdejante acalma o espírito, pintalgada de vida e de cheiros ondulantes, é toda ela dinâmica com a brisa que sopra, trazendo sons longínquos e imperceptíveis ao ouvido, mas reconhecidos por quebraram o silêncio avassalador que impregna o ar.
Num espaço esquecido, tudo é volátil, apesar do vento levar a mensagem da sua existência, a corrente de pensamento, longe de imaginar a sua existência, e de se dedicar a assuntos da memória, deixa-a escapar, até à ruína...

11.24.2005
11.18.2005
Chegado de Valhalla...

Chegado de Copenhaga, onde contrai, uma gripe, ou se não daí, talvez de uma rameira viciosa com quem me cruzei, "either way", aqui fica o principal foco de interesse desta minha curta estada em København, a Gliptoteca Ny Carlsberg, exacto, o da brewsky!
Depois de uma noite debatendo-me com os demónios gripais, lá ganho coragem para deambular pela cidade, e então, munido de um copo de café a ferver como única arma para enfrentar o monstro de 4 graus célsius, lá vou à Ny Carlsberg Glyptotek.
Nem de propósito, neste curto período em que me encontro em Copenhaga, está patente uma colecção de peças do período Amarna (Egipto), que por acaso é dos aspectos que mais me atrai na historia social e artística egípcia, por razões que poderei explanar noutra altura. Como tal fiquei encantado e com o dia ganho. Por outro lado, devido a obras, parte do museu está interdito obrigando a direcção à solução chamada "Gliptoteca compacta" exibindo as peças de maior relevo. Seja como for, fica aqui a impressão extremamente positiva de um museu excelente, com um espólio espectacular, do qual destaco a ala impressionista bem dotada de Manets, Gauguins e Rodins, para além das esculturas clássicas e pré-clássicas, Francesas e Dinamarquesas, aliás, a base do espólio dos Jacobsen (patronos) e razão do nome Gliptoteca (Colecção de Escultura).
Novas entradas
11.17.2005
A vila
A casa, gélida como o exterior, vazia como as quingostas apertadas, oprime qualquer vontade criativa... Não apetece sair, nem entrar, passear ou relaxar, apetece apenas não estar, não fazer, partir e não voltar àquela terra maldita que a todos dá um ar taciturno e triste.
Cá fora, em tascos típicos mas limpos, a população, envelhecida, junta-se para falar sobre o breu que faz ou para contar o que já havia ouvido vezes sem conta. A praça da Liberdade, o centro quadrangular, está deserto, apenas da Associação Recreativa e do Café Central se ouve o difuso ruído de uma qualquer discussão em torno de velhos hábitos.
Pela manhã, o frio continua, as pessoas, activas na sua indolência, atarefam-se com o nada que têm para fazer.
Gente embrutecida e enfadada com o marasmo da vila, não tenta mexer ou mudar o que quer que seja, apenas ir vivendo, sem esperança no futuro, sem ambições excêntricas que as gentes da cidade têm, nem com vontade de mudar o mínimo pormenor da sua passagem já delineada, mesmo antes de nascer.
Aqui se sente a força do destino. A languidez domina as acções, tudo mexe de vagar tentando não alterar a ordem instituída. Caiadas de branco com lista inferior amarela, o casario idêntico define bem a forma de estar dos conterrâneos.
A paisagem tranquila e majestática, pintalgada por pontos esvoaçantes, faz-nos sentir a força do pensamento e da inércia de não querer deixar de a ver. Chaparros corajosos pontilham o solo, dando guarida aos poucos bovinos que se protegem das pingas verdejantes. A vida começa a despontar, após a manta tórrida que cobriu a paisagem durante a estiva.
Terra esquecida pelo país e pelos próprios habitantes, é um lugar de ninguém. Do país, longínquo, apenas ouvem falar das cidades, de uns tais bairros e aglomerados que nada têm a ver com a sua realidade caseira, ouvem algo sobre problemas sociais e crises existenciais que não se adaptam à sua verdade, essa de solidão e de sorriso difícil.
Realidades distintas estas do quadrado pequenino à beira mar plantado, farto em pensamento, parco em acções...
11.11.2005
Finalmente chegou a avó Micas
Mulher madura, de convicções fortes e contestatária, é uma mulher de outros tempos. Vem da longínqua Macondo, a terra da solidão empedernida que predestina uma vida lânguida e taciturna aos seus habitantes.
No corpo trás as marcas de outras batalhas, guerras entre mulheres à cata do melhor macho, aquele rechonchudo que dominava a aldeia.
É coxa. Conseguiu essa proeza ao encavalitar-se num escadote, tentando chegar às romãs luzidias que esperavam ser colhidas. Conseguiu, portanto, conciliar o seu nome com uma realidade: todas as Micas são coxas.
De facto assim é, coxeia ligeiramente pela fractura mal tratada e calcificada que lhe ficou, para sempre, como sinal de uma juventude de traquinices e de amores mal resolvidos, que lhe deram um olhar triste e um clamor constante por tempos que não voltam.
Outra das suas particularidades é a enigmática orelha ratada. Muito se conjectura sobre ela e muitas estórias circundam esse sinal. Uns dizem tratar-se de um sinal místico, colocado para marcar, para sempre, a figura maligna que a queriam ter feito, por cobiça... mas o seu temperamento dócil deitou por terra todas essas cochicharias.
Esse mesmo bom feitio foi alvo de outra teoria. Dizia-se que um dos seus inúmeros amantes, no calor da acção, terá arrancado parte da sua orelha. Mas nunca se viu um curativo, uma mazela recente no seu abanico.
A própria, em tempos, teorizou sobre isto, dizendo que se lembrava de, à nascença, em pleno berço, sonhar com a passeata de um roedor: levou-a a andar em carroceis fantásticos, quando nunca os tinha visto, e que lhe tinha oferecido um gelado dessa mesma máquina de fazer gelo que Melquíades havia trazido, muitas décadas antes, para outra povoação, com o mesmo nome, mas do outro lado da terra.
Nunca se soube que era feito do recorte que faltava, o que é certo é que ainda lá estão marcados como serra, dando-lhe um ar misterioso e estranhamente sensual, apesar da idade.
Noutros tempos foi elegante e esbelta. Assediada pelos jovens das aldeias vizinhas, acedia aos seus recônditos desejos, sem pudores e sem medos da condenação social que olhares invejosos lhe faziam.
Hoje, velha e encarquilhada, apenas os jovens lhe dirigem a palavra para ouvir a sua voz ritmada e trinante da experiência acumulada ao longo de muitos anos de tropelias sexuais. Rapazes filmam na memória as histórias, para mais tarde recordar no recanto do seu quarto, raparigas coram e fazem o mesmo, sem pudores, falando do seu corpo, das suas vontades e dos cuidados necessários à fornicação prolongada no tempo.
A avó Micas é assim, livre e vivida, como poucos conseguiram ser na aldeia que prendia vontades e soltava enxofres sedativos para tranquilizar os seus habitantes.
Está lá em casa, para animar as hostes!
11.10.2005
11.09.2005
Espaços sob a égide do desejo
De facto, outras ideias emergem.
Quanto a mim, as referências são a base da existência humana. Somos o que comemos! Alguém dizia com autoridade.
De facto, assim é. São os referenciais que nos transformam no que realmente somos, não um ou outro acto, mas o conjunto de coisas que, ao rodear-nos, nos foram moldando, continuamente.
São elas que determinam o dia-a-dia social, mesmo que a justificação para actos não seja visível.
Esta problemática, actual, leva-nos a questões de fundo no que se refere à sociabilidade e à forma com a interacção grupal acontece.
Qual a fora correcta de agir em sociedade!? É uma questão sem resposta (daquelas a que um demagogo responderia: - Ainda bem que me faz essa pergunta!).
Apenas podemos dizer que todas são possíveis, desde que os desejos sejam realizados de forma sustentável, com a obrigatoridedade de ser intenção do indivíduo cumpri-lo e não deixá-lo no assento etéreo onde subiu!
É que há desejos, que ninguém quer destruir pela execução! Lá está, é Zenóbia!

11.08.2005
Distraídos Ilustres
11.07.2005
Notas curiosas
11.06.2005
Pensamentos transviados
11.04.2005
Os anões
10.28.2005
Espaços simbólicos
A ideia de algo soar a, é a verdade neural sobre algo que pode não o ser, que pode ser imaginada ou apenas reflectida sem, no entanto, ser consentâneo com o que é verídico.
Mas as regras do jogo mudam, a diferença e o seu conhecimento, faz-nos pensar no paralelo como um contra-ponto... é o tal vasilhame que passa a ser de tara perdida, descartando-se para um qualquer contentor, despojado de conteúdo e sem o conteúdo que lhe dava objectivo... fica esquecido e passa a integrar outra qualquer coisa vitral!
A verdade, ainda que incompreensível e rebuscada, não deixa de ser, apesar de una.
Se a verdade é parametrizada e se ela é posta em causa, qual a chave que abre a porta da realidade!?

Espaços desejados

Espaços mentais

10.26.2005
Cebolas no meu jardim...
10.25.2005
...
Mesmo nestas simplicidades reconheço que recorrentemente decartamos e desvalorizamos o antigo, o idoso, o velho, desconsiderando que sem ele(s).... nada seria. ADSL, Wireless, portátil, frenéticos tentamos estar a passo do compasso sempre enérgico, impiedoso, que de prazer só momentâneo e regogizamos para logo voltar ao básico e correr, correr atrás de mais um "chuto".
Não tenho dúvidas e tentarei ter sempre os meus momentos 56k.
Ni!
10.24.2005
Livros e leituras
O livro, mais que companheiro, é um pedagogo.
Em leituras travessas, cruzei-me com Italo Calvino e as suas Cidades Invisíveis. É o primeiro que leio deste autor e fi-lo motivado por conversas transviadas que tive com uns e outros e que me punham a par de visões diversas, quanto à sua objectivação ou quanto à forma como estas foram concretizadas.
Uns afirmavam ver, realmente, mulheres em cada uma das cidades descritas, outros, impunham uma formulação matemática para a elaboração de diversas obras suas e, por consequência, desta também.
Bom, não vi mulheres, cheirei algo de lógico na obra. Vi antes sensações, sentimentos, observações que o autor faz dos locais por onde passou ou por recalcamentos socias que pretendeu verbalizar.
De forma magistral, cria a partir de elementos simples, visíveis e naturais da sociedade segmentada e incongruente que vivemos.
Penso ser essa a magnificência do livro: permite várias leituras, várias profundidades na leitura, várias acepções, várias interpretações, mas tem em vista, sempre, fazer-nos crescer ou conhecer o realidades paralelas.
Não é necessário, quanto a mim, ter apenas uma legenda, ela pode ser vista de inúmeras formas... o que importa é evoluir, de forma positiva, com o que foi lido.
Iremos, nos próximos dias, desconjuntar as várias cidades mentais, sonhadas por Marco Polo - o escritor, sem nunca sair da mesma onde nos encontramos, tal como ele as ditou a Kublai Khan - o leitor.
10.21.2005
10.20.2005
Quando saltas!
Livro (sugestão)
Não acontece ao homem o que ele merece, mas sim, o que se lhe assemelha.
O mundo não é absurdo e o espírito humano não é de forma alguma inapto para compreendê-lo.
Pelo contrário, pode ser que o espírito já tenha compreendido o mundo, mas ainda não o saiba.
O homem é feito de mistérios e visões. O mundo exterior é pouco instrutivo, a menos que seja visto como um reservatório de símbolos com significações escondidas
É evidente que o homem não tem conhecimento de si próprio à altura do que ele "FAZ".
E se não o tem é porque a organização social o priva, baseado em idéias caducas.
No entanto, tudo nos incita a pensar que as coisas se modificarão rapidamente. Que a agitação das massas, a formidável pressão das descobertas técnicas, o movimento das idéias, a mudança dos antigos princípios, levará o homem a sentir nascer em si mesmo a "Nova Alma" e descobrirá a liberdade de "Poder ser Causa".
Deus criou-nos o menos possível. A liberdade de "Poder ser Causa", quer que o homem se refaça a si mesmo.
Temos a liberdade de vir a ser, no centro de uma eternidade que É, visão do destino humano ligado à totalidade do universo.
Não é a primeira vez que na história da humanidade, a consciência humana é obrigada a passar de um plano para outro. E a passagem é sempre dolorosa.
Inteligência total, consciência desperta, o homem se dirige para as conquistas essenciais, no seio deste mundo em pleno renascimento.
Começamos a perceber, e para sempre, que para o homem reconhecer, amar e servir apaixonadamente, o universo, de que ele é o elemento mais importante, é a única razão aceitável."
Louis Pauwels - Jacques Bergier in "O Despertar dos Mágicos"
Aqui está a eterna sugestão no que toca a livros. Estou nos copos.... livros? - olhem leiam o... e pronto, nunca escapa, sempre presente, mas e então, não é por isso que somos marcados por algo, pela perpetuação da sua influência em nós manifestada nas mais simples das nossas acções.
"Este livro não é um romance, embora a intenção seja romanesca. Não faz parte da ficção cientifica, embora nele se deparem mitos que sustentam esse género. Não é um conjunto de factos estranhos, embora o Anjo do Bizarro se sinta à vontade nele."
É um livro poderoso, revelador, principalmente pela forma não facciosa de como os dados são fornecidos e tratados - "«Havia uma quantidade de disparates no livro do Pauwels e Bergier.» Eis o que dirão. Mas se tiver sido este livro a provocar a curiosidade de aprofundar o assunto, o nosso fim terá sido atingido."
É, para mim, exemplificativo dos MEUS amigos, andamos por aí, à procura, e tentamos não descurar nada, é o Quiosk... desfrutem... Ni!
"«Olha, há um tesouro na casa ao lado.
- Mas não há casa alguma aqui ao lado.
- Então construiremos uma!»"
P.s. Só arranjei foto da capa da edição francófona.
Pensamentos transviados!
ANÓNIMO (2005). Ando à procura de uma nova imagem para o cantinho. Macondo: Ed. Mini-me, p. 6345.
10.19.2005
Curiosidades
10.17.2005
Cá merda....
Trocando por miúdos:
Mudei o template do blog e pumba... foram-se os links!
Cá merda... demorou tanto tempo....
10.16.2005
Farfalha o farfalho, faz favor!
Após uma semana por terra de infiéis, cá estou de novo... na dos bárbaros! Sim, porque isso de conotar infiel com atraso social, é um sintoma xenófobo do outro que o designa!
Bom, por cá, já meio moçarabe, vou absorvendo conceitos duplos... por um lado, noções de alcoologia e da arte de bem se emborrachar, tão bem definido pelo doutor Ni, por outro, o umbigo alheio, que não cheguei a ver...
É uma questão cultural meus amigos... e mai nada!!!
Sentido? Qué isso!?
10.10.2005
Oooooolááááá´, mais uma vez apanhados... de calças na mão!
in Mello, M.L. et al, “Manual de Alcoologia para o Clínico Geral”, Delagrange, Coimbra, 1988.
E cá está, sempre que, ainda que por momentos, pensamos ter fincado as unhas numa pequena fatia desta vida, pensamos ser senhores de algo, inchados pela recompensa da clarividência auto-adquirida, eis que...... REBOOT, não é nada disso, apaga e começa outra vez ao mesmo tempo que sentimos a tensão dos cordéis sob o esticão Do Marionetista.
O alcoól não aquece.... m**da!!!
10.07.2005
Nós comment e votent

Título: Vote... Salsaparrilha para bem da sua saúde! [Se não votas !%#"&$]
Objectivo: Por uma cruzinha em cada quadrado que encontrar!
Fonte: MISTELA - Movimento Independente para uma Sociedade Totalmente Endependente e Livre de Anormalidades.
10.06.2005
Ele comment
10.05.2005
Tu comment

Titulo: Rolling Heads.
Sub-título: Domingueiros calorentos, apoiam vocalista do Agrupamento Musical "Zé Tó e os Foliões".
Objectivo: Colocar todos os votantes no mesmo cartaz.
Fonte: Câmara Indiscreta.
10.03.2005
Eu comment
10.02.2005
Leituras transviadas!
O tema não será esse antepassado comum nosso, iremos atentar no surgimento das primeiras teorias sobre a evolução humana.
É sabida a repugnância que conceitos científicos causavam ao sistema, intrincado, de conhecimento/religiosidade, que dominou o espírito cristão ao longo de séculos.
Este pensamento não era infundado, residia, antes, na necessidade de justificar o incompreensível, através da intervenção divina. Daqui nasceram Adão e Eva, esses mesmos que, ainda hoje, para muitos, continuam a ser os entes geradores de vida!
Focalizemos: posição de biólogos e naturalistas eram discordantes das de teólogos e, em boa parte, filósofos, quando teorizavam àcerca das origens do Homem. Para uns, evolução natural, para outros, criação divina.
Actualmente, os conceitos estão enraizados e estão perfeitamente delimitados os campos de acção de uns e de outros, porém, nem sempre foi assim...
A génese visível desta discordância, terá surgido em 1699 por E. Tyson, com os estudos anatómicos que efectuou em chimpanzés. Nestas autópsias, terá encontrado semelhanças surpreendentes entre primatas e humanos.
Num contexto de estudo científico e de valorização do conhecimento natural, de que o século XVIII é precursor, zoólogos como C. Lineu, G. Buffon, G. Cuvier, incluem o Homem no seio da classificação animal, embora considerem as espécies como seres criados no seu estado actual.
Será já no século XIX, que será dado o passo decisivo para a conceptualização do Homem como ser evoluído a partir de um estado primitivo.
Os primeiros a chamar a atenção para as modificações morfológicas dos animais, ao longo dos tempos, foram J.-B. Lamarck e Godofredo Saint-Hilaire, na obra Filosofia Zoológica, publicada em 1809, em que propunham uma evolução fundamentada na trasmissão de caracteres adquiridos.
A crença generalizada na criação do homem em 4004 a. C. é, por esta altura, posta em causa, uma vez que, no árido Egipto, Champollion havia traduzido os hieróglifos, revelando uma brilhante civilização, 3000 anos antes da era cristã.
A lógica matemática começa a funcionar e, no meio científico, a questão quanto à verdadeira data da criação do Homem, começa a debater-se com a descoberta, contínua, de inúmeros fósseis de animais já extintos, mas que coexistiram com o ser humano. Neste aspecto, as descobertas de Boucher de Perthes, por volta de 1850, terão sido decisivas.
A ideialização de uma história contínua de evolução natural, começa, então, a ganhar forma, pelo que as teorizações de C. Darwin, terão sido a pedra de toque para um volte face, sem precedentes, na concepção da evolução do Homem, como selectiva, natural, e prolongada no tempo, tal como o ocorrido com todas as outras espécies.
Continua...
9.27.2005
Obrigado, obrigado, não merecia tanto!
A todos, agradeço a oportunidade que me deram de adormecer, não raras vezes, no dito, muito confortável e a fazer pendent com as cortinas da sala!
9.26.2005
Don't mess with Guerrilla Girls!
Dão sentido social à arte, quando já se anunciava a segunda morte [terá sete vidas!?], numa civilização sentada que, preocupada em perceber a globalidade, não reconhece a sua individualidade e o contexto em que vive!
Copyright © 2005 by Guerrilla Girls, Inc.
9.23.2005
Pensamentos cruzados!
9.21.2005
9.20.2005
Labuta homem... labuta!
Certo dia, Belmiro necessitou de abrir sulcos na terra. Tinha posses, por isso, em vez de os fazer, contratou os serviços de outro para o substituir.
Deu-lhe um horário de trabalho das 8:00 às 17:00 horas.
Certo dia Belmiro, vendo o seu colaborador a trabalhar na sua função, achou que este trabalhava pouco.
Então sugeriu-lhe: - Amigo, camarada, colega, já que tens 2 mãos, com uma cava e com a outra vai regando. Olhe e já agora começa a vir das 7:00 até ás 18:00 horas, é capaz de ser melhor para si!
No outro dia, Belmiro olhou outra vez para o seu colaborador e achou-o, ainda assim, pouco produtivo.
Por isso, propôs: Caro colega de luta, já que tem, também, uma boca, podia enchê-la de sementes e, enquanto com uma mão cava e com a outra rega, podia cuspir algumas sementes, para ajudar no processo produtivo. Ahh, já agora, começa a trabalhar a partir das 6:00 para poder termina às 19:00 horas, ainda há sol a essa hora....
Noutro dia, Belmiro achou que o seu colaborador deveria trabalhar enquanto fosse dia. Portanto, sugeriu-lhe que o seu trabalho passasse a ser das 5:00 às 22:00 horas (era Verão). E assim foi.
Um dia, quando o pobre trabalhador voltava a casa do trabalho, deparou com a sua mulher com outro homem na cama. O homem, chorou vezes sem conta até que a própria mulher e o amante desesperados com aquela situação, tentaram consolar o homem, perguntando-lhe porque chorava ele assim tanto.
Ao que ele respondeu: - Se o Belmiro descobre que tenho cornos, coloca-me lá umas lanternas e põe-me a trabalhar também à noite!
Enviado por email por J. P. Miranda
9.16.2005
Pensamentos partilhados
9.15.2005
Encontros inesperados
9.13.2005
Azinhoso em Festa... Burros e tudo!

Tema: Dona Inês a desancar na burra teimosa, em plena gincana
Data: 11.09.2005
Renascida o ano passado com o intuito de reavivar a alegria daquela gente e de incentivar à preservação do burro do planalto Mirandês, baseia-se numa disputa a galope, antes, a passo, por entre um percurso ziguezagueante. A gincana, feita por novos e velhos, e em que as mulheres só entram por carolice, pretende escolher o melhor entre os melhores, ou seja, aquele que é mais teimoso que o asinino que monta!
A feira aqui existente, anual, franca portanto, será uma daquelas que, em meados do século XIII, Afonso III fundou, em contraponto com as feiras semanais. Aqui, as transacções eram isentas de impostos. Duravam de 8 a 15 dias e aconteciam nas terras mais populosas, ricas ou com melhores acessibilidades.
O objectivo era a compra e venda de produtos e, para os transportar, o burro era personagem principal, já que era ele que puxava carroças ou, em albardas, carregava os produtos, mais para troca directa do que para venda com metal.
As feiras foram-se, as pessoas migraram, a terra desertificou-se e os burros deixaram de ser necessários.
Como resultado, as festas ficaram para as calendas gregas, até que a memória se encarregou de fazer os mais velhos perderem-na de vista. Ficam as histórias de tempos longínquos, a ideia de que algo animava, outrora a aldeia, sem se saber bem como, nem onde, nem porquê...
Os invernos rigorosos e os verões abrasadores sucedem-se, e às velhas histórias acrescenta-se um ponto... e outro... e mais outro. A verdade, escamoteada por entre lendas fabulosas, transforma-se em mito, em meias verdades, antes, em imaginários sustentados no que, um dia, à muitos anos, foi uma sombra com corpo...
Todo o passado, esquecido, carcomido e bolorento, perde razão, até que um qualquer encontre um notícia de um facto acontecido e o relacione com a lenda, reconstruindo a verdade. Foi o que aconteceu no Azinhoso.
A vontade, de ferro, e a necessidade de preservar o riso, a festa, o convívio e o burro mirandês, recria um episódio de outrora, esquecido à muitos anos, ali, e em muitos outros locais do país profundo.
O povo, envelhecido e taciturno, exala, de novo, o bafo da vida, mostrando, neste grito derradeiro de existência, a sua autoridade, a sua raça... a raça do Homem em extinção!
Anúncio às hostes
9.07.2005
Do Amor e outros Demónios

9.06.2005
E esta hein!?
9.05.2005
No comment
9.02.2005
Britain's finest treasure
Transcrição: Edric de Laxfield detêm Dunwich no tempo do rei Eduardo [antes de 1066], como um feudo; agora Robert Malet é o seu dono. Anteriormente [existiam] 2 carucates de terra [1 carucate equivale a 120 acres], [mas] agora 1; o mar levou o outro. Sempre arado pelo senhor. Anteriormente 12 rossadores [lavradores], agora 2 e 24 franceses [colonos franceses que eram homens livres] com 40 acres de terra, e eles pagam todos os impostos neste feudo. Anteriormente 120 burgueses [detentores de terra ou casa], agora 236; e 180 mendigos. Anteriormente uma igreja, agora 3 e pagam 4£ e 10 shillings. No total, o valor é de 50£ e 60,000 arenques como presente. No tempo do rei Eduardo, pagava 10£. Também Robert de Vaux detém um acre de terra, com o valor de 8 pence. E Norman detém 1 acre, com o valor de 2 shillings e 8 pence e Godric 1 acre, com o valor de 8 pence, e ele herdou isto de Robert Malet. Gilbert Blunt detém 80 homens que eram do mesmo Robert e paga 4£ e 8,000 arenques.
8.31.2005
Perguntas retóricas
8.30.2005
Pensamentos transviados!
VITORINO, António (2005) in Notas Soltas. RTP.
8.29.2005
A lura do Cocab'chinhas

O passado esconde-se por entre paredes de couro ou pergaminho, à espera que o bicho patudo acabe por ocultar acontecimentos escabrosos, capazes de corar a mais experiente meretriz...
Gente há que, na sua fundamentada demência, pretende reconstituí-lo... sente, até, prazer com isso! Como se de uma experiência Pavloviana se tratasse, a ideia de encontrar um documento belicoso por entre as resmas de papéis amontoados, faz salivar o bibliófilo incauto.
Assim acontece, em Braga, tal como em muitos outros locais, onde um qualquer cocab'chinhas procura, envolto em pó, o Seu livro Um de matriz borgiana, magistralmente referenciado pela Biblioteca de Babel.
Assim se saliva, por cá!
8.26.2005
Novas do passado!
8.24.2005
Radicalismo radicular de Helena Almeida!...Qé isso?

Em plena Biennale di Venezia, inTUS representa a nacionalidade.
Helena Almeida. Eu Estou Aqui - 2005.
8.22.2005
De volta ao Carnaval da vida!
8.05.2005
Velhas historias da mae patria
Vou amanha para outras paragens, espero ter por la um leitor de CD-ROM para poder postar algumas imagens de mim... a caçar gambozinos ou a coçar a barriga em pleno Jardim Boboli!
8.03.2005
Novas de Firenze
Uma vez que acentos nao existem por ca, ca vai tudo sem eles, mais a mais, serei breve... 30 minutos, 5€!! Uma pechincha!
Imagens, tambem sera dificil para ja uma vez que a era do CD ainda parece nao ter chegado aqui ao terminal onde me encontro...
Muito monumento, muita mulher gira, muito gajo bom e imaginem, ate gente conhecida!!!
O Platinas esta por ca e mais um ou outro conhecido transviado!
Mal possa envio algumas "No Comments Italianos".
Beijinhos e abracos a quem quer e nao pode!!!
7.28.2005
Tréguas, por alguns dias!
7.26.2005
AMIE à Presidência
Está a nascer por entre o mundo blogueiro um movimento de apoio à candidatura de AMIE à Presidência da República.
Tendo sido nomeado (caso ganhe) Mestre de Cerimónias, desculpem, Porta Voz da Presidência da República, agradecia que enviassem o pedido de cunha ao cuidado da candidata, que logo terá o que vos arranjar!
Mais informo que o Adido Cultural da Presidência já tem dono.
O Programador de campanha, também já está atribuído.
Quantos aos outros, estão ainda vagos, portanto, força nesses dedos para o apanhar primeiro!
Cumprimentos cordiais,
Quiosk
(Candidato a Porta Voz da Presidência da República)
Por quem dobram os sinos!
Não tenhas medo ícaro!!
Já estou a ver as toneladas de reclamações por parte de agricultores, floricultores, criadores de gado e banhistas, quando estes bichinhos começarem a sobrevoar os céus e a tapar o sol com a sua bestialidade....
Airbus A380
Comprimento - 73m
Altura - 24.1m
Diametro da Fuselagem - 7.14m
Envergadura de asas - 79.8m
Nº de Pax - 555 (nas companhias deverá subir para os 700)
Tara - 276 Toneladas
Peso máximo - 562 Toneladas
NI!
Novas do passado!

7.25.2005
Voyeurs eruditos!
Pretendemos sempre saber qual a máscara que produz tal coisa, sendo ela interessante ou não... Não me excluo desse rol de gente ávida por saber quem é o outro, somos voyeurs!
Não me considero um mirone, daqueles que perscrutam as frinchas das portas à espera de uma silhueta, antes, sou daqueles que navegam sem cessar com vista a descobrir uma identidade, chamo-lhe o voyeurismo erudito. Deixamos a privacidade para cada um e apoiámo-nos na necessidade de vestirmos as palavras com um corpo, um rosto, uma personalidade.
Isto dos blogs, tem muito que se lhe diga... Aqui, podemos ser quem nunca fomos, ser o que somos mas não admitimos ser ou, simplesmente, ser.
Acredito que exista um padrão quanto à escrita e ao tipo de posts que cada categoria de pessoa inculca no seu espaço privado, mas não pretendemos fazê-lo, até porque a vida puxa-nos para outras áreas de estudo que não a sociologia da computação [será assim que se chama ao dito campo de estudo?].
Continuo a querer saber quem usa a tal presopos, mas continuo a não querer revelar a minha e de meus astutos compinchas!
Devo porém relevar que os nomes são mesmo os indicados, não se admirem, somos todos habitantes da longínqua Macondo...
7.22.2005
Onde está o Wally?

Author: Marta Jorge
Legenda (da esquerda para a direita, de cima para baixo):
1 - Gervásio Antunes - Caixeiro Viajante;
2- Asdrubal Bechiguento - Coveiro;
3- Fagundes Salsaparrilha - Mordomo;
4- Mafomedes Mustaffa - Merceeiro;
5- Jermelindo Virulento: Vendedor da banha da cobra;
6- Virgolino Loureiro - Provador de Cognac;
7- Escariotes Carrasco - Vendedor de Indulgências;
8- Dibúrcio Santiago - Bordelista.